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terça-feira, 21 de janeiro de 2025
Representante da casa

Social é prioridade para Sabrina Garcêz na Câmara

Segunda mulher mais votada, ela assumirá uma cadeira na Câmara Municipal de Goiânia em 2017 como representante da juventude

Postado em 22 de dezembro de 2016 por Sheyla Sousa
Social é prioridade para Sabrina Garcêz na Câmara
Segunda mulher mais votada

Mardem Costa Jr. 

O sobrenome Garcêz está presente na Câmara Municipal de Goiânia há 20 anos e continuará a ter um representante na Casa na próxima legislatura. Ou melhor, uma representante. A advogada Sabrina Garcêz (PMB), 27, elegeu-se em outubro – a pemebista teve 7.233 votos – com a missão de manter o legado familiar, mas também de trazer o gás da juventude, ávida por mudanças e descontente com o status quo. 

Sabrina, Lucas Kitão (PSL) e Romário Policarpo (PTC) possuem abaixo de 30 anos e contrastarão com colegas acima dos 50 anos e vários mandatos na casa legislativa, como Anselmo Pereira (PSDB), Elias Vaz (PSB) e Milton Mercêz (PRP). Assim como os demais novatos, ela integra o chamado G-15. O grupo foi criado para marcar posição e seu apoio é fundamental tanto para os postulantes à Presidência da Câmara quanto ao prefeito eleito Iris Rezende (PMDB).

A política despontou naturalmente na vida da futura vereadora. Na adolescência, Sabrina participou da juventude do PSDB. Graduada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), ela ocupou, enquanto estudante, cargos no Centro Acadêmico (CA) de Direito da PUC, pelo Diretório Central de Estudantes (DCE) da mesma instituição acadêmica e ainda pela União Nacional dos Estudantes (UNE).

Atualmente Sabrina Garcêz é presidente do diretório metropolitano do PMB e apoiou Vanderlan Cardoso (PSB) na disputa pela Prefeitura de Goiânia, mas não se considera de oposição ao peemedebista. “Terei posições pontuais, de acordo com o teor de cada projeto e atitude do Paço”, salienta.

Com o impedimento de sua mãe, Cida Garcêz (PMN), em disputar um novo mandato, a jovem decidiu encarar o desafio. A expressiva votação indica que suas ideias foram assimiladas pelo eleitorado, cabendo a ela honrar os votos que lhe foram confiados. A reportagem de O HOJE elaborou algumas perguntas para a vereadora eleita. Confira a seguir as respostas.

O que te levou a entrar na política?

A chance de poder melhor ajudar as pessoas, com ações de maior alcance de modo a transformar a vida das pessoas.

Qual será a linha que você seguirá durante o mandato?

O meu mandato será voltado para o social, principalmente para as mulheres e crianças, mas também sem esquecer a técnica legislativa, porque é uma das minhas críticas como advogada e especialista em Direito Público, em início do mestrado. 

Você já tem um posicionamento quanto à eleição do futuro presidente da Câmara?

Formamos um grupo de novatos com 15 vereadores e estamos propondo a renovação de práticas. No caso da eleição da Mesa Diretora, esperamos que ela não envolva interesses escusos, dinheiro e sim baseado no interesse individual de cada um poder fazer algo melhor para a Câmara e para o nosso Município. Ainda não fechamos apoio à qualquer candidato, mas estamos unidos em prol de novas práticas e o que nos une é a vontade de trabalhar pela cidade de uma maneira diferente.

Quais são as questões da cidade que te chamam a atenção?

A falta de creches e de vagas no ensino regular e de atendimento de qualidade na Saúde me preocupam, além de problemas da mobilidade urbana.

O que você espera da gestão Iris Rezende?

Espero que ele, com sua experiência, consiga colocar a prefeitura em ordem e tomar as atitudes necessárias, como seguir o que é preconizado pelo Plano Diretor, de modo a evitar o desenvolvimento desenfreado de Goiânia e prestando atenção aos vazios urbanos. Uma cidade com alto grau de espacialização territorial acarreta um alto custo aos cofres públicos.

Qual será a sua posição política?

Acredito que não existe o porquê de se fazer uma oposição por oposição. O que pretendo é ter uma tranquilidade nas votações. Aquilo que for benéfico aos interesses de Goiânia terá o meu voto, porém aquilo que for prejudicial à cidade terá a minha oposição. Terei posições pontuais, de acordo com o teor de cada projeto e atitude do Paço. 

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