O Hoje, O melhor conteúdo online e impresso - Skip to main content

quarta-feira, 28 de agosto de 2024
PublicidadePublicidade
Bomba

Atentado foi motivado por perda de causa em ação de direito da família

A polícia confirmou que atentando com bomba contra advogado Walmir Cunha está relacionado com a atuação profissional. Dois policiais federais aposentados são apontados como autores do crime

Postado em 27 de dezembro de 2016 por Redação
Atentado foi motivado por perda de causa em ação de direito da família
A polícia confirmou que atentando com bomba contra advogado Walmir Cunha está relacionado com a atuação profissional. Dois policiais federais aposentados são apontados como autores do crime

Renato Estevão e Jéssica Chiareli 

O delegado da Polícia Civil Valdemir Branco confirmou, na manhã
de hoje (27), a prisão preventiva dos policiais federais aposentados Ovídio Rodrigues Chaveiro e Valdinho Rodrigues Chaveiro. A dupla é apontada como
autora do atentado com bomba contra o advogado Walmir Oliveira Cunha, em julho
deste ano.

De acordo com o delegado, além das prisões, também foram cumpridos sete
mandados de busca e apreensão e três de condução coercitiva. Um irmão dos suspeitos também foi preso durante as
diligências por porte ilegal de arma de fogo.

Branco confirmou que a motivação do crime está associada à atuação
profissional do advogado, mas não deu mais informações sobre o caso, que segue
em investigação.  “O que podemos dizer
agora é que a Polícia Civil, com apoio da Polícia Federal, prendeu duas pessoas
supostamente envolvidas no crime. Posteriormente daremos mais detalhes sobre o
caso”, afirmou.

O conselheiro e presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas
da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), Erlon Fernandes, afirmou
que a atentado foi uma vingança por uma ação judicial na área da família em que
Walmir autuou e venceu. Fernandes disse ainda que se for comprovada a autoria
dos suspeitos, a OAB Goiás continuará atuando na assistência a acusação,
buscando a pena mais pesada para os supostos criminosos.

O conselheiro classificou a ação criminosa como absurda e
ameaçadora para a administração da justiça. “Quando se escolhe esse meio de
crime não se busca a morte só da pessoa a que se direciona a bomba, mas de
todas as pessoas que estiverem ao redor. A bomba cria uma projeção extraordinária
de destruição. É um crime bárbaro e de motivação torpe”, concluiu.

Foto: reprodução (Facebook) 

Veja também