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domingo, 14 de dezembro de 2025
Memória

Após dois anos do atentado, Paris presta homenagem às vítimas do Charlie Hebdo

Dois anos depois do massacre, os jornalistas do Charlie Hebdo continuam sob ameaça e trabalham em local secreto

Renatopor Renato em 5 de janeiro de 2017
Após dois anos do atentado
Dois anos depois do massacre

240d6145089f63a61e0d5aea83824802A Prefeitura de Paris presta sua homenagem nesta
quinta-feira (5) às vítimas do atentado terrorista contra o jornal francês Charlie
Hebdo, em 7 de janeiro 2015, que deixou 17 mortos. A informação é da Rádio
França Internacional.

O ataque à sede do jornal satírico aconteceu em plena luz do
dia e mergulhou a França no luto. Este foi o primeiro de uma série de atentados
que atingiram o país e que deixaram, desde então, 247 mortos.

A prefeita Anne Hidalgo, o ministro do interior, Bruno le
Roux, e representantes de associações das vítimas depositaram uma coroa de
flores na antiga redação do Charlie Hebdo, no 11° distrito da capital, e
fizeram um minuto de silêncio em homenagem aos mortos no ataque. O atual editor
do jornal, o cartunista Riss, também estava presente. A prefeitura de Paris
proibiu que fossem feitas fotos ou imagens dos parentes sem uma autorização
prévia.

Ahmed Merabet, o policial morto à queima-roupa pelos autores
do ataque, Saïd e Cherif Koachi, durante a ação terrorista, também foi
homenageado. As autoridades francesas também visitaram a mercearia judaica
Hyper Cacher, em Vincennes, onde um outro terrorista, Amedy Coulibaly, matou,
no dia 9 de janeiro de 2015, quatro pessoas.

O atentado contra o Charlie Hebdo foi uma resposta dos jihadistas às
caricaturas de Maomé publicadas no jornal satírico. O atentado foi reivindicado
pela filial da Al Qaeda no Iêmen. O ataque ao mercado foi atribuído ao grupo
Estado Islâmico.

Sob ameaça

Dois anos depois do massacre, os jornalistas do Charlie
Hebdo continuam sob ameaça e trabalham em um local secreto. Superando aos
poucos o trauma do ataque, o jornal não mudou sua linha editorial, como prova a
edição que chegou às bancas nesta quarta-feira.

“2017, finalmente o fim do túnel” é a manchete de
capa que traz a charge de um homem que olha pelo cano de um fuzil. A arma é
apontada por um jihadista, olhar raivoso, com uma longa barba e uma túnica
branca. O desenho é assinado por Foolz, da nova geração de cartunistas da
revista.

Foto: (Yoan Valat) 

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