Consumidores de energia elétrica de Goiânia agora podem trocar lâmpadas de alto consumo pelas de LED sem custo nenhum. A facilidade faz parte do programa Eficiência Solidária lançado pela Companhia Energética de Goiás (Celg) e permite que o morador troque quatro lâmpadas incandescentes ou fluorescentes por outras que consomem menos energia.

As lâmpadas incandescentes são os modelos mais antigos e comuns. A vantagem delas é que são de baixo custo e emitem muita luz. Todavia, possui alto consumo de energia e sua vida útil também é baixa. Em junho do ano passado, o Governo Federal proibiu os estabelecimentos comerciais de venderem esses tipos de lâmpadas. 

A restrição foi estabelecida pela Portaria Interministerial 1.007/2010 para minimizar o desperdício no consumo de energia elétrica. A justificativa também foi de que uma lâmpada fluorescente compacta economiza 75% em comparação a uma lâmpada incandescente de luminosidade equivalente. Se a opção for por uma lâmpada de LED, essa economia sobe para 85%. A desvantagem desta última é o alto custo e a baixa luminosidade.

O consumidor que desejar fazer a substituição precisa ir a um dos dois postos de troca com um documento de identidade com foto, a última fatura de energia da casa e o número de lâmpadas que deseja trocar. O máximo para cada residência é de 4 lâmpadas.

De acordo com a Celg, o projeto irá doar 1.500 lâmpadas de LED para instituições sociais da Capital. A empresa ressalta ainda que o projeto é válido exclusivamente para consumidores residenciais pessoa física do município de Goiânia, com o CPF na conta de energia. Nos casos de cadastro sem CPF do titular, essa informação deverá ser apresentada no ato da troca. Para participar, o cliente deverá estar com suas contas em dia. A Celg deixa claro também que projeto não contempla clientes residenciais baixa renda e rural, comercial ou industrial, e nem Unidades Consumidoras (UC) com contrato suspenso ou inativo.

Segundo o superintendente de comercialização da Celg, Leandro Chaves, o projeto levará ao consumidor mais conhecimento acerca do consumo de energia e colocará o conceito de eficácia para funcionar na prática. “O consumidor precisa entender os prejuízos do desperdício de energia e levar em consideração que as lâmpadas de LED podem ser utilizadas por até 20 anos. Isso o próprio fabricante expõe na embalagem”, explica. Leandro destaca ainda que o meio ambiente também é beneficiado e não apenas o bolso dos consumidores. Ele afirma também que se as trocas continuarem no mesmo nível que estão daqui a mais ou menos dois meses o projeto será concluído. 

O projeto foi realizado em parceria com o Instituto Bioterra e só ontem (05) trocou mais de 3 mil lâmpadas. As trocas podem ser feitas nos dois postos estabelecidos para o serviço nos setores Leste Universitário e Jardim Europa. (Renan Castro)