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quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Traumatologia

Instituto cria centro exclusivo de traumatologia para atletas

O centro foi inaugurado ontem e já pode receber pedidos de associações esportivas e paradesportivas

Postado em 7 de fevereiro de 2017 por Sheyla Sousa
Instituto cria centro exclusivo de traumatologia para atletas
O centro foi inaugurado ontem e já pode receber pedidos de associações esportivas e paradesportivas

Em um cenário de enxugamento de patrocínios e perda de apoio da iniciativa privada, atletas de alto rendimento e de categorias de base podem contar, desde ontem (6), com o Centro de Atendimento Especializado em Trauma do Esporte, no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into). O centro foi inaugurado ontem e já pode receber pedidos de associações esportivas e paradesportivas, além de organizações não governamentais, para atendimento de média e alta complexidade.

Os profissionais que atuarão no centro são especializados em medicina do esporte e foram remanejados de outras áreas do Into. Segundo o diretor-geral do instituto, Christiano Cinelli, a reorganização não trará prejuízos às filas de atendimento a outros pacientes.

Ainda não há uma estimativa de qual será a capacidade de atendimento ou a demanda, mas, segundo Cinelli, a intenção é ser o mais includente possível, abrindo as portas, inclusive, para esportes não olímpicos como o MMA.

“A ideia é a formação de convênios com ONGs [organizações não governamentais], instituições e institutos, como o Reação [de judô], e os comitês Olímpico e Paralímpico. Nosso site terá um e-mail em que poderão ser feitos cadastros e, a partir daí, vamos selecionar os atletas”.

O  centro  será  dirigido  pelo médico  João  Grangeiro, que  foi  atleta  olímpico  do  vôlei  nos   Jogos  de  1980 e integra o Conselho Consultivo do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Grangeiro também foi diretor-médico do Comitê Olímpico Internacional nos jogos Rio 2016 e destaca que o centro não tem importância apenas assistencial, mas vai contribuir para a produção de conhecimento sobre lesões no Brasil e para a formação de novos profissionais.

“A ideia é que nós tenhamos aqui um centro formador. Hoje temos uma geração de médicos e especialistas, mas é importante que esse projeto agregue ao hospital a formação de novos profissionais”, disse. (Agência Brasil)

 

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