Bruna Policena

A Polícia Militar e Federal apreenderam um caminhão com mais de duas toneladas de maconha na BR-060, entre os municípios de Posselândia e Guapó no fim do mês. E após tiroteio, três traficantes acabaram mortos. A apreensão serviu de incremento dos dados já que de acordo com a Secretaria de Segurança pública, o mês encerrou com 348 registros de capturas de tráfico de drogas em todo o estado. Em 2016 foram 4817 casos ao todo.

O coronel Ricardo Mendes informou ao O Hoje que a polícia militar finalizou o ano passado com um balanço positivo com relação a crimes dessa natureza, com números expressivos no combate ao tráfico de entorpecentes. Segundo o coronel, no ano passado foi apreendido somente pelas unidades operacionais da PM o total de 33 toneladas de drogas, e já no mês de janeiro deste ano, 2500 quilos. 

Ricardo afirma que os bons resultados devem-se ao trabalho árduo nas abordagens de todos agentes da polícia militar do estado e o serviço de inteligência que se comunica com outras forças policiais, que segundo ele “culmina no trabalho efetivo de todas as forças policiais de combate ao tráfico de drogas”.  

Foi o que aconteceu no domingo dia 29, em que a PM monitorava a BR-060 e percebeu uma ação suspeita que envolvia o caminhão Ford F-350 e mais dois carros que faziam a escolta da mercadoria, um Volkswagen Parati e um Volkswagen Gol. Acionou a equipe de apoio das Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam). Todos os veículos tinham placa de uma cidade do interior do Mato Grosso do Sul. 

De acordo com a polícia, uma parte da equipe seguiu os dois carros fugitivos. Alguns foragidos desceram dos carros e escaparam pelo mato. Os feridos foram levados à unidade de saúde de Guapó, já que o confronto aconteceu nas mediações do município. Os policiais apreenderam três armas de fogo e a droga foi levada para a sede da Polícia Federal, em Goiânia. Ainda não foi divulgado pela polícia o número de foragidos.

O estado de Goiás não é famoso por ser produtor de drogas, no entanto, por muitas vezes é rota do tráfico de entorpecentes, em que suas fronteiras pedem maior atenção. Como no caso divulgado em novembro de 2016, que a polícia federal prendeu em Anápolis um dos dois líderes de uma quadrilha internacional de tráfico de drogas, que são goianos e distribuíam entorpecentes produzidos no Paraguai para Goiás, Pará, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul.

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