Felipe Bonfim 

Apesar de mais um sorteio ruim, Thomaz Bellucci está confiante para a estreia do Rio Open, amanhã, às 21 horas. Ele enfrenta o Kei Nishikori, número 5 no ranking mundial e primeiro cabeça de chave, já na primeira fase. O brasileiro lembra que o duelo, no saibro, pode não favorecer o adversário japonês.

Nas duas últimas edições do Rio Open, Bellucci encarou o espanhol Rafael Nadal e o ucraniano Alexandr Dolgopolov, rivais de peso, e acabou eliminado da competição já no primeiro confronto.

“Não é a melhor primeira rodada. Nos últimos anos venho dando azar. Mas é um torneio que tem grandes nomes, independente se o cara é cabeça, é um jogo difícil. Ele está na final em Buenos Aires, mas o saibro é o pior piso dele. Se fosse em quadra dura ele teria mais vantagem. Jogo em casa, num piso que gosto, e talvez seja uma boa oportunidade para surpreender na primeira rodada”, disse.

Atleta da casa, o brasileiro tem uma expectativa de muito apoio por parte dos torcedores. É na quadra, contudo, que o duelo será decidido e Bellucci sabe bem o que deve fazer se quiser sair vitorioso do confronto.

“Espero que a torcida me apoie desde o início. Nishikori tem seus fãs no Brasil, mas nos últimos anos a torcida me apoiou jogando com Nadal e Dolgopolov. Nishikori é um grande jogador até no saibro. Tem uma esquerda muito boa, não é muito alto, é um dos caras mais atléticos do circuito. Não tem um saque ruim, um primeiro saque bem colocado. Vou ter que variar muito as jogadas e não deixar ele estar muito confortável, onde ele gosta, perto da linha. Vai ser ele tentando tirar o meu tempo e eu tentar jogar ele pra mais longe da quadra possível”, afirmou.