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sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
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BELEZA

Harmonização facial é nova tendência em estética

Detalhes do rosto ou existência de sinais que incomodam podem ser melhorados com conjunto de tratamentos, invasivos ou não

Postado em 5 de março de 2017 por Sheyla Sousa
Harmonização facial é nova tendência em estética
Detalhes do rosto ou existência de sinais que incomodam podem ser melhorados com conjunto de tratamentos

JÚNIOR BUENO

Ainda que com muitos padrões, a beleza é relativa. Mesmo modelos de beleza como Gisele Bündchen e Angelina Jolie não possuem o rosto totalmente simétrico. Segundo a ciência, um rosto perfeitamente simétrico é mais belo, e mais: o rosto é representativo do caráter, e há uma relação entre a simetria facial e o estado de saúde de uma pessoa. Para por isto à prova, há vários estudos de cunho científico que oferecem dois jogos de rostos simétricos. Uma imagem toma a metade esquerda do rosto da pessoa e reflete-o exatamente igual ao lado oposto para formar um rosto completo, enquanto a imagem adjacente oferece uma rendição similar do lado direito do rosto.

A simetria facial é um dos principais fatores que fazem com que a beleza seja reconhecida, mas, como a genética nem sempre é generosa, a medicina deu um jeitinho de buscar soluções para se conseguir um rosto mais harmônico. 

É o caso dos protocolos de harmonização facial que podem envolver procedimentos cirúrgicos e estéticos que visam a ressaltar o belo. Muito falada atualmente, a harmonização facial é a junção de um ou mais procedimentos que buscam ressaltar a estética facial. Essas interferências podem ser desde aplicação de toxina botulínica (botox), preenchimentos e fios de sustentação absorvíveis, a até mesmo procedimentos maiores, como o lifting de rosto, a blefaroplastia (cirurgia de pálpebras), rinoplastia e bichectomia, como explica o cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Regional Goiás (SBCP-GO) Adhemar Júnior. “Tudo é realizado conforme as necessidades e desejos do paciente. A partir deste passo, fazemos o planejamento cirúrgico ou estético, sempre observando critérios de proporcionalidade e bom senso. Em alguns casos, é preciso uma combinação de tratamentos para que o resultado esperado seja atingido. Outras vezes, o que incomoda a pessoa é apenas um detalhe, como os sulcos e a perda de volume nas bochechas, o que pode ser solucionado com preenchedores”, detalha o cirurgião plástico.

Em outros casos, a insatisfação são os excessos. Hoje em dia, é comum, por exemplo, ouvir falar que uma pessoa fez bichectomia, nome estranho que nada mais é que a retirada de bolas de gordura do interior da boca, as chamadas bolas de Bichat, intervenção que afina o rosto.

No caso da empresária Cecília Castro, o que lhe chateava era uma elevação no nariz. Cecília pensou até em solucionar o problema com a rinoplastia, mas no consultório recebeu a informação de que sua queixa poderia ser resolvida com rinomodelação, uma espécie de preenchimento que é modelado, na região desejada, até encontrar um formato harmônico com o restante do rosto. “Este procedimento é indicado para pessoas que querem resolver pequenas imperfeições e que não se importam em repedir o procedimento, uma vez que o preenchedor aplicado é absorvível e perde o efeito dentro de um ano. Com essa escolha, o paciente evita uma cirurgia invasiva, mas infelizmente essa não é uma solução que pode ser aplicada em todos os casos. Na maioria das vezes, a indicação é a cirurgia”, explica o cirurgião.

Mesmo que tenha aumentado o acesso a esses procedimentos, o médico Adhemar Júnior enfatiza a importância de realizar qualquer interferência estética com um profissional qualificado e membro da SBCP. “Todo procedimento pode ter complicação, por isso alertamos a população para que procure um profissional responsável, que saberá lidar com qualquer intercorrência no meio do caminho. Muitas vezes, recebo em meu consultório pacientes com complicações devido à má execução ou má indicação do procedimento. Saber tratar uma complicação é, talvez, mais importante que saber realizar o procedimento. A saúde não tem preço”, finaliza o cirurgião.

 

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