Felipe Bonfim

Com enorme vantagem construída na primeira partida, o Goiás volta a encontrar o Cuiabá na próxima quinta-feira, na Arena Pantanal, no confronto de volta da terceira fase da Copa do Brasil. Apesar de ter goleado o adversário por 4 a 0 no Estádio Serra Dourada, o técnico Gilson Kleina destaca que é preciso manter o respeito pelo time mato-grossense. 

Na avaliação do treinador, mesmo que tenha a classificação praticamente assegurada para a próxima fase da competição, a equipe esmeraldina ainda precisa tomar cuidado, pois situações específicas de jogo, como uma expulsão, por exemplo, ainda podem colocar em risco a situação que era confortável.

“Por mais que tivemos essa felicidade de construirmos uma vantagem expressiva, sabemos que precisamos ter um respeito com o Cuiabá. O futebol é complicado, podemos estar iniciando um jogo lá e um dos nossos ser expulso também e a equipe deles crescer e reverter. A melhor maneira para administrarmos esse resultado é jogando também”, disse o comandante.

Para o confronto de quinta, Kleina não poderá contar com o meia Juan, expulso no duelo de ida, em Goiânia. O treinador, no entanto, ainda não deu sinais de quais mudanças esse desfalque pode gerar na escalação. A tendência é que hoje ele já trabalhe o time taticamente e dê indícios de qual será o próximo passo em termos de formação.

O elenco se reapresentou ontem e deu início aos trabalhos visando o confronto com o Cuiabá. Como pode perder até por três gols de diferença que ainda assim garante a classificação – ou mesmo quatro, desde que também balance as redes – existe mesmo a possibilidade de o time viajar com atletas alternativos.

Mascote

O boato de que o Goiás avaliava a possibilidade de trocar seu mascote ganhou as redes sociais na última semana. O alviverde abandonaria o periquito e assumiria o sapo, ou moché, como os rivais gostam de denominar de forma pejorativa. O clube, no entanto, negou que o fato fosse real.

Através de nota oficial, o esmeraldino lamentou que “informação distorcida e leviana tenha tomado maiores proporções, denegrindo profissionais do clube e ferindo a imagem institucional do Goiás”.