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domingo, 14 de dezembro de 2025
Boa Esporte

Apresentado oficialmente, Bruno esquiva perguntas

Já de início, o presidente do clube, Rone Moraes da Costa, avisou que não seriam aceitas perguntas fora do âmbito esportivo

Sheyla Sousapor Sheyla Sousa em 15 de março de 2017
Apresentado oficialmente
Já de início

Felipe Bonfim

 Novo atleta do Boa Esporte, o goleiro Bruno foi apresentado oficialmente na manhã de ontem. A primeira entrevista em Varginha, inclusive, foi envolvida em polêmica. Já de início, o presidente do clube, Rone Moraes da Costa, avisou que não seriam aceitas perguntas fora do âmbito esportivo. O dirigente, no entanto, não foi atendido e o jogador precisou se esquivar de alguns questionamentos.

Logo de início, Bruno foi indagado se julgava que merecia “vestir a camisa de um clube de futebol novamente depois de ter sido condenado por um crime tão bárbaro”. “Eu não vou te responder isso”, disse o goleiro. Ele ainda foi questionado quanto a outras questões morais e sobre a debandada de patrocinadores, que rescindiram com o Boa após sua chegada. “Eu deixo essa pergunta para que os dirigentes respondam. Não tenho que tocar nesse assunto. Estou aqui para jogar futebol”, afirmou.

Bruno agradeceu à chance que recebeu no clube mineiro e garantiu que se prepara para este momento há alguns anos. Ele explicou ainda estar muito motivado para a temporada.

“Estou muito feliz pela oportunidade dada. Eu venho me preparando há alguns anos. As pessoas correm de mim pelo o que aconteceu no passado. O Boa está abrindo as portas. Estou muito feliz, motivado. Agradeço a vocês por estar aqui. Deus está abrindo as portas para a gente. Tenho certeza que é Deus”, concluiu.

Ao final de fevereiro, o goleiro foi liberado da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac), em Santa Luzia (MG), após determinação do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão tem caráter liminar.

Preso em 2010 pelo assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samudio, além do sequestro e cárcere privado do filho, Bruninho, o jogador foi condenado a 22 anos e três meses de prisão. O recurso ainda será julgado em segunda instância e, dessa forma, Marco Aurélio entendeu que Bruno deveria aguardar em liberdade. 

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