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quinta-feira, 28 de novembro de 2024
Mundo

Líderes discutem segurança e comércio

Donald Trump cobra da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, compromisso de contribuir com a Otan

Postado em 20 de março de 2017 por Sheyla Sousa
Líderes discutem segurança e comércio
Donald Trump cobra da chanceler da Alemanha

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, cobrou da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, durante reunião na semana passada, do compromisso de contribuir com ao menos 2% do Produto Interno Bruto (PIB) alemão para a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). O assunto foi discutido durante encontro que os dois líderes tiveram em Washington.

Em resposta ao questionamento americano, um dos pontos centrais da conversa, Merkel disse que a Alemanha vai atingir os 2% de contribuição para a Otan, conforme havia sido acordado durante a presidência de Barack Obama, mas ressaltou que a Alemanha tem até 2024 para cumprir o compromisso.

O encontro entre Trump e Merkel, líderes de duas das maiores economias do mundo, era muito esperado, sobretudo para entender o futuro das relações entre a maior potência do mundo e a maior economia da Europa em temas como segurança e comércio.

Comércio justo

Durante a sua campanha, Trump havia acusado Merkel de “destruir a Alemanha” com sua política de receber refugiados, mesmo o país sendo um aliado tradicional dos Estados Unidos. Ele também havia dito que os países europeus deveriam aumentar suas contribuições para a Otan e que os Estados Unidos não iriam mais bancar a segurança dos aliados.

Com relação a comércio, Trump disse à chanceler alemã que os americanos foram tratados de maneira injusta pelos outros países: “eu sou a favor do livre comércio, mas também do comércio justo”, afirmou o presidente. Já Merkel disse que espera que os EUA retomem as negociações para um acordo comercial com a União Europeia.

Quando perguntado pela imprensa sobre as acusações que fez contra o ex-presidente Barack Obama, de que teria grampeado seu telefone, Trump disse que ao menos nisso ele e Angela Merkel tinham “algo em comum, talvez”. Foi uma referência à revelação, em 2015, de que Merkel vinha sendo espionada pelo governo americano há anos. (Agência Brasil)

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