Felipe Bonfim 

Com a classificação garantida para a Copa do Mundo da Rússia, em 2018, o técnico da seleção brasileira quer aproveitar os dois amistosos de junho, contra Argentina e Austrália, para testar novos jogadores como opção para a equipe. De acordo com ele, a convocação deve seguir a tendência do confronto diante da Colômbia, em homenagem à Chapecoense, quando diversos atletas tiveram suas primeiras chances e outros voltaram a ser observados.

“O momento em que classifica abre algumas perspectivas. Temos nos dois próximos jogos, tal qual no que aconteceu contra a Colômbia, oportunidade de uma série de outros jogadores atuarem. Para que essa competição em alto nível aconteça”, disse.

O treinador avalia que, apesar do bom desempenho nas Eliminatórias Sul-Americanas, com oito vitórias em oito jogos, o elenco não está fechado e a equipe ainda não está pronta para o Mundial. Ele espera conseguir manter as boas apresentações neste pouco mais de um ano que antecede a Copa.

“Quero consolidar a equipe. À medida que repete o desempenho e não oscila, cria consistência, a equipe fica forte, pesada. Ela não está pronta”, afirmou o comandante após a goleada sobre o Paraguai, por 3 a 0, na última terça-feira.

Tite rechaçou, no entanto, qualquer ideia de que “se manter no topo” seja mais difícil do que chegar lá.  “Não concordo com alguns clichês. É mais difícil chegar ao topo ou se manter? É difícil igual. Zona de conforto? O que é isso? Se pressionar o cara fica com medo de ser feliz. Tenha coragem para ser feliz”, disse.