COB quer assumir arenas do Rio
Comitê Organizador e Olímpico do Brasil e presidente Carlos Arthur Nuzman, querem assumir instalações utilizadas durante disputa dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro
Felipe Bonfim
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) e o Comitê Organizador, através do presidente Carlos Arthur Nuzman, quer assumir algumas das instalações utilizadas durante a disputa dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e hoje abandonadas. Arena do Futuro, Arenas Carioca 1, 2, e 3 e Velódromo não recebem eventos desde setembro do ano passado, quando chegaram ao fim as Paralimpíadas.
As arenas hoje são geridas pelo Ministério do Esporte e Nuzman acredita que o COB tem melhor capacidade para administrar as instalações, como disse ontem durante entrevista coletiva no Rio.
“Claro que há um interesse. Se você me perguntar, vou dizer que eu quero a maior arena, aí dá para gerir recursos de alguma maneira. Se tiver a manutenção, aí a questão é estudar. A manutenção envolve custos, alojamento. Tem que se fazer uma avaliação, não temos recursos, temos gente e o know how”, afirmou.
Carlos Nuzman deu o exemplo do Parque Aquático Maria Lenk, construído para os Jogos Pan-Americanos de 2007, e que, assim como as instalações olímpicas, caiu em desuso. Depois de pouco mais de dois anos, o parque foi assumido pela gestão do COB e se tornou um centro de treinamento.
“Quando pegamos o Maria Lenk, ele estava abandonado. Quando dissemos que queríamos, nós reformamos tudo. Hoje, vale a pena uma visita lá, para vermos como está”, concluiu Nuzman.