Fundo reage à suspensão de financiamento
O Fundo das Nações Unidas para a População (Unfpa, na sigla em inglês) lamentou, em comunicado divulgado ontem (4), a decisão dos Estados Unidos de cortar o seu financiamento à agência. O Unfpa declarou que a medida foi baseada numa “afirmação errônea” de que o fundo apoiaria abortos ou esterilização involuntária na China. O órgão […]
O Fundo das Nações Unidas para a População (Unfpa, na sigla em inglês) lamentou, em comunicado divulgado ontem (4), a decisão dos Estados Unidos de cortar o seu financiamento à agência. O Unfpa declarou que a medida foi baseada numa “afirmação errônea” de que o fundo apoiaria abortos ou esterilização involuntária na China.
O órgão revela que sua missão é garantir que cada gravidez seja desejada, cada parto seja seguro e cada jovem tenha um potencial brilhante. O Unfpa destaca que as contribuições recebidas dos EUA salvaram dezenas de milhares de mães de mortes e incapacidades evitáveis, especialmente com o rápido progresso de crises humanitárias globais.
“Força para o Bem”
No comunicado, o fundo da ONU explica que o seu trabalho promove os direitos humanos de indivíduos e casais para que estes “tomem decisões próprias, livres de coerção ou discriminação”.
A agência disse que os estados-membros veem a sua ação na China como “uma força para o bem”.
O órgão realça ainda que os EUA são um dos membros fundadores do Fundo, com uma longa parceria que visa proteger e promover a saúde reprodutiva e os direitos femininos, estimulando assim a saúde da beneficiárias e suas famílias.
As contribuições norte-americanas apoiavam o combate à violência de gênero, além da redução de mortes maternas em ambientes mais frágeis, áreas de conflito e de desastres naturais em países como Iraque, Nepal, Sudão, Síria, Filipinas, Ucrânia e Iêmen.
A agência reiterou a sua vontade de continuar a trabalhar com os Estados Unidos para responder a essas preocupações globais e restaurar a forte parceria para salvar vidas de mulheres e meninas em todo o mundo. (Abr)