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sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Inflação

Alimentos e habitação pressionam a inflação de março

A inflação ficou em 0,53%, acima da taxa de fevereiro (-0,70%)

Postado em 6 de abril de 2017 por Toni Nascimento
Alimentos e habitação pressionam a inflação de março
A inflação ficou em 0

Depois de cinco meses em queda, os preços dos alimentos voltaram a
subir e pesaram no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Goiânia do mês de
março. A inflação ficou em 0,53%, acima da taxa de fevereiro (-0,70%). O outro
grupo que contribuiu para a mudança do cenário foi o de habitação que mais que
dobrou ficando em 1,83%. De acordo com a estatística da gerência de Pesquisas
Sistemáticas e Especiais do Instituto Mauro Borges, da Secretaria de Gestão e
Planejamento (IMB/Segplan), no ano, o IPC-Goiânia acumula alta de 0,38% e de
4,19% nos últimos 12 meses.

No mês
passado, as maiores pressões sobre o IPC-Goiânia vieram, principalmente, da
energia elétrica (7,19%), do gás de cozinha (1,43%), do tomate que voltou a
subir (29,01%), do leite longa vida (3,62%), do feijão carioca (3,16%), do
frango (2,27%) e dos ovos grandes/extra (9,14%). A alimentação fora do
domicílio também subiu1,04%, puxada pela alta do almoço a peso (0,42%), suco de
laranja (3,54%), refrigerante 290 ml (5,51%) e do sanduíche misto/bauru
(3,29%).

Também
contribuíram para o retorno da inflação em março os grupos de artigos
residenciais (0,83%), vestuário (0,82%), despesas pessoais (0,22%) e de saúde e
cuidados pessoais (0,18%). O grupo de comunicação ficou estável, enquanto os de
educação (-0,30%) e de transportes (-0,15%) apresentaram variação negativa. No
grupo transportes registrou a queda dos preços da gasolina comum (-0,80%),
etanol (-2,14%), óleo diesel (-1,85%) e do ônibus interestadual (-8,20%). 

Dos 205
produtos/serviços pesquisados mensalmente pelos técnicos do IMB/Segplan para a
apuração do Índice de Preços ao Consumidor de Goiânia, 97 apresentaram
aumentos, 76 tiveram variação negativa e 32 ficaram estáveis.

Cesta
básica

A alta
dos alimentos pesou, automaticamente, no custo da cesta básica para o
trabalhador que tem como renda o salário mínimo, de R$ 937,00. Em março último,
para ele gastou R$ 324,91, ou seja, 34,68% do seu ganho, para adquirir os 12
itens da cesta. O valor foi 0,11% superior ao de fevereiro.

Em
março, os produtos que registraram altas foram os legumes/tubérculos (5,25%), o
leite (3,62%), o café (3,01%) e a margarina (0,93%). O pão ficou estável,
enquanto tiveram quedas a carne (-1,07%), o feijão (-0,67%), o arroz (-1,81%),
a farinha/massas (-0,57%), o açúcar (-6,57%), o óleo (-5,17%) e as frutas
(-5,02%). 

(Agência Brasil)

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