Crise na Saúde parece está próxima do fim
Os usuários que dependem da Saúde Pública sofrem com a falta de atendimento médico
Wilton Morais
Os médicos que optarem por assinar o acordo contratual com a Prefeitura de Goiânia, recebeu a garantia do movimento “Médicos Unidos Pelo SUS” de que não haverá represálias ou punições. O grupo anunciou na terça-feira (4) que abdicou às cláusulas oferecidas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para a rescisão dos contratos entre médicos e a prefeitura.
O movimento ressalta que a decisão foi em prol da continuidade do movimento. Até o fim da tarde da terça-feira, aproximadamente 110 médicos haviam aderido ao novo modelo de contratação. A SMS acredita que até o final das inscrições, mais de 300 profissionais devem aderir ao modelo oferecido. Para representantes dos médicos, uma debandada pode acontecer por conta da oferta apresentada pela Prefeitura. A categoria acredita que profissionais recém-formados atendam na urgência e emergência das unidades de Saúde da capital.
Hoje completou duas semanas, desde que a crise na saúde pública, por conta de impasses na contratação dos médicos começou. No dia 23 do mês passado, a Prefeitura divulgou no Diário Oficial do Município, um edital para credenciamento dos médicos, logo após exonerar 480 profissionais. A SMS nega a rescisão dos contratos e considerou uma má interpretação por parte da categoria, quando a pasta publicou o novo edital.
Já o Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego) havia solicitado a SMS a prorrogação dos antigos contratos até que uma negociação entre médicos e prefeitura fosse firmada. A pasta informou que os profissionais deveriam continuar os atendimentos até o dia 22 de abril, quanto tem fim o prazo para adesão ao novo acordo. E não considerou uma prorrogação maior.
Desde a publicação do novo edital, a falta de médicos tem provocado acúmulo de paciente nos Cais da cidade. Em alguns dias, as faltas dos profissionais atingiu em mais de 40% o atendimento no município.