Paço será obrigado a divulgar lista de medicamentos em falta
A divulgação também deverá informar, inclusive, a previsão de disponibilidade daqueles medicamentos que estão em falta

Rhudy Crysthian
Projeto de lei de autoria do vereador Paulo Daher (DEM), apresentado na Câmara de Goiânia, determina divulgação na página oficial da Prefeitura de Goiânia na internet a relação dos medicamentos disponíveis e daqueles que estão em falta. A divulgação também deverá estar disponível nas unidades Básicas de Saúde, informando, inclusive, a previsão de disponibilidade daqueles medicamentos que estão em falta.
Segundo o vereador, que possui formação em Medicina e é presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, o projeto visa a melhoria da qualidade de vida dos usuários de medicamentos e na prestação do serviço de distribuição dos mesmos.
O parlamentar explica que, com a divulgação, as pessoas não precisarão se deslocar até os postos de saúde para se informarem sobre a existência ou não dos medicamentos necessários.
Diabéticos
O vice-presidente da Associação Metropolitana de Apoio ao Diabético (Amad), André Fabrício Cardoso Silva, afirmou ao Jornal Opção que o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB), mentiu ao afirmar que já foi regularizada a entrega de bombas de insulina e insumos farmacêuticos necessários aos portadores de diabetes.
Em entrevista a um jornal local, o peemedebista disse que os pacientes poderiam procurar os postos de distribuição a partir desta terça-feira (11), onde encontrariam os medicamentos. De acordo com Silva, ao ir ao centro de distribuição próximo a sua casa, onde retira a insulina para a bomba de sua filha de apenas nove anos, foi informado que nada mudou e não lhe foi dada nenhuma previsão para entrega.
Revoltado com a falta de um posicionamento da prefeitura, o presidente da Amad entrou com uma denúncia no Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) na última segunda-feira (10) referente à falta de medicamentos e ao que ele chamou de compras emergenciais que não suprem as demandas de todos os pacientes. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia ainda não se pronunciou.