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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025
Operação Conclave

Operação da Polícia Federal investiga fraudes na Caixa Participações

Inquérito apura responsabilidade de gestores da Caixa Econômica Federal, além de investigar possíveis prejuízos causados a correntistas e clientes

Postado em 19 de abril de 2017 por Renato
Operação da Polícia Federal investiga fraudes na Caixa Participações
Inquérito apura responsabilidade de gestores da Caixa Econômica Federal

7f08eed502edff68cc23d09584fb6c74A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã de hoje (19) a Operação
Conclave que investiga possíveis fraudes na compra de ações do Banco
Panamericano pela Caixa Participações S.A. (Caixapar). O inquérito apura a
responsabilidade de gestores da Caixa Econômica Federal (CEF), além de
investigar possíveis prejuízos causados a correntistas e clientes.

Cerca de 200 policiais estão cumprindo desde cedo 46
mandados de busca e apreensão expedidos pela 10ª Vara Federal de Brasília.
“A decisão ainda determinou a indisponibilidade e bloqueio de valores de
contas bancárias de alvos das medidas cautelares. O bloqueio alcança o valor
total de R$ 1,5 Bilhão”, diz a nota da PF.

De acordo com as investigações, alguns núcleos criminosos
foram identificados, entre eles, “o núcleo de agentes públicos,
responsáveis diretos pela assinatura dos pareceres, contratos e demais
documentos que culminaram com a compra e venda de ações do Banco Panamericano
pela Caixapar e com a posterior compra e venda de ações significativas do Banco
Panamericano pelo Banco BTG Pactual S/A”,

Outroo núcleo, o de consultorias, segudo a PF,  emitia
pareceres para legitimar os negócios realizados. E o núcleo de empresários que,
“conhecedores das situações de suas empresas e da necessidade de dar
aparência de legitimidade aos negócios, contribuíram para os crimes em apuração”.

Segundo a Polícia Federal, os investigados poderão responder
pelos crimes de gestão temerária ou fraudulenta, além de outros delitos que
possam vir a ser descobertos. As punições para esses crimes podem chegar a 12
anos de reclusão. O nome da operação fa referência à forma sigilosa com que
foram tratadas as negociações e alude ao ritual (Conclave), no Vaticano, para a
escolha do papa. (Agência Brasil) 

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