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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
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Cinema

Fica 2017 seleciona 25 filmes para Mostra Competitiva

O júri da mostra selecionou 25 filmes, sendo 15 estrangeiros e 10 brasileiros que concorrerão a R$280 mil em prêmios

Postado em 27 de abril de 2017 por Toni Nascimento
Fica 2017 seleciona 25 filmes para Mostra Competitiva
O júri da mostra selecionou 25 filmes

A secretária de Educação, Cultura e Esporte, Raquel Teixeira, anunciou
na tarde dessa quinta-feira, 27/04, a lista de filmes selecionados para a
Mostra Competitiva do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica
2017). O júri da mostra selecionou 25 filmes, sendo 15 estrangeiros e 10
brasileiros que concorrerão a  R$280
mil  em prêmios. Entre os brasileiros, 4
são goianos. Nessa edição, o Fica traz filmes brasileiros e de mais 10 países:
França, Japão, Chile, Irã, Bielorrúsia, Suíça, Rússia, Argentina, México e da
Alemanha. Esse ano, a Mostra Competitiva recebeu a inscrição de 363 obras do
mundo inteiro.

O júri de seleção do festival pelos especialistas em cinema Rodrigo
Cássio (presidente), Geórgia Cynara, Juliana Corso, Márcio Júnior e Rafael Parrode.
O trabalho de seleção de filmes foi realizado durante o mês de abril na Vila
Cultural Cora Coralina, unidade da Seduce Goiás.

Na coletiva de imprensa do anúncio dos filmes, também estiveram o
superintendente executivo de Cultura, Nasr Chaul, Rodrigo Cássio, Pedro Novaes,
da equipe de produção do festival, e o presidente da Saneago, Jalles Fontoura
de Siqueira, que anunciou uma mostra inédita no Fica.

Para comemorar os 50 anos da Saneago, esse ano será realizada uma mostra
paralela com o tema “água”. O júri selecionou 5 filmes para essa mostra que
integra a programação oficial do festival e terá  um prêmio no valor de R$ 30 mil.  O Fica também traz a tradicional mostra Fica
Animado, dirigida ao público infantil, e o projeto lançado ano passado O que
Fica do Fica?, com a participação de estudantes da rede escolar da região
metropolitana da cidade de Goiás.

Novidades – Após três anos, a Mostra Competitiva do Fica 2017 volta para
sua tradicional casa, o Cine Teatro São Joaquim. As obras de requalificação do
espaço estão sendo finalizadas e ele será reinaugurado no próximo dia 25 de
maio. Outra novidade é que o júri oficial do festival será composto apenas por
mulheres nessa edição. O nome das profissionais será anunciado em breve.

O Fica 2017 será realizado entre 20 e 25 de junho, na cidade de Goiás.
Uma obra do artista goiano Pitágoras vai ilustrar a edição desse ano. O tema do
festival 2017 é “Cidades sustentáveis: Os Desafios do Século XXI”. No
encerramento, o público poderá conferir um show dos artistas Diogo Nogueira e
Hamilton de Holanda. Toda a programação do Fica é gratuita e aberta a todos os
públicos.

Confira a lista dos filmes selecionados:

Mostra Competitiva

FILMES INTERNACIONAIS

Strada Udeche [Land of Udehe] (2015, RÚSSIA, Dir. Ivan Golovnev,
Documentário, 26 minutos)

Roozegari Hamoun [Once Hamoun] (2016, IRÃ, Dir. Mohammad Ehsani,
Documentário, 35 minutos)

Däwit [Daewit] (2015, ALEMANHA, Dir. David Jansen, Animação, 15 minutos)

Histoires de la plaine [Stories of the plains] (2016, FRANÇA, Christine
Seghezzi, Documentário, 72 minutos)

L’Ours Noir [The Black Bear] (2015, FRANÇA/BÉLGICA, Dir. Méryl
Fortunat-Rossi e Xavier Séron, Ficção, 15 minutos)

Ty siudy bolsh ne verneshsia (abo vetser sumue bez
miane) [You Won’t Come Back Here (or The wind is lonely without me)] (2017,
BIELORRÚSIA, Dir. Dmitri Makhomet, Documentário, 78 minutos)

El Ruido de los Trenes [The Noise of Trains] (2015, CHILE, Dir. Cristian
Saldía, Documentário, 67 minutos)

Railment (2017, JAPÃO, Dir. Shunsaku Hayashi, Animação, 10 minutos)

Der Block [The Block] (2015, SUÍÇA, Dir. Nadine Boller, Documentário, 10
minutos)

Extremos: Viaje a Karukinka [Extremes: Expedition to Karukinka] (2015,
ARGENTINA, Dir. Federico Molentino e Juan Manuel Ferraro, Documentário, 26
minutos)

El Buzo [The Diver] (2015, MÉXICO, Dir. Esteban Arrangoiz, Documentário,
16 minutos)

Ici, Personne Ne Meurt [Nobody Dies Here] (2016, FRANÇA, Dir. Simon
Panay, Documentário, 15 minutos)

Aprés le Volcan [After the Volcano] (2016, FRANÇA, Dir. Léo Favier,
Ficção, 18 minutos)

The Reflection of Power (2015, FRANÇA, Dir. Mihai Grecu, Animação, 09
minutos)

Automatic Fitness (2015, ALEMANHA, Dir. Alberto Couceiro & Alejandra
Tomei, Animação, 21 minutos)

FILMES BRASILEIROS (NÃO GOIANOS)

– Subsolos [Underground] (2015, PERNAMBUCO, Dir. Simone Cortezão,
Ficção, 31 minutos)

“Subsolos” conta a história de um solitário porteiro de uma mineradora
que vaga entre funções e oportunidades de trabalho dentro da indústria, e uma
mulher que mora na fronteira de uma cava de mineração. Por causa do crescimento
da cava, Rita é a última moradora que resiste ao fim do bairro e sobrevive em
meio às ruínas. Rômulo, perdido entre grandes paisagens entrópicas e
produtivas, decide seguir com o minério rumo a outro continente.

– Tarja Preta [Black Label] (2015, PERNAMBUCO, Dir. Márcio Farias,
Documentário, 24 minutos)

“Tarja Preta” é um curta documentário sobre uma pequena cidade
do interior do Brasil, Itacuruba. Descobriu-se que se trata da cidade com o
maior número percentual de pessoas que sofrem de depressão no País. Este
projeto tenta através dos moradores, apresentar todas as ligações entre eles,
sua cidade e seus medicamentos, para assim compreender melhor o que se passa lá
e o que fez esta cidade ficar assim.

– Em Torno do Sol [Around the Sun] (2016, RIO GRANDE DO NORTE, Dir.
Julio Castro e Vlamir Cruz, Ficção, 12 minutos)

Em 1989 uma intensa tempestade solar causou o histórico blackout que
assolou o Canadá e arredores… Muito Tempo depois o aumento das interferências
solares tornou os equipamentos eletrônicos itens obsoletos… o uso de
eletricidade é raro na Terra. Obsolescência programada, dependência de
energia… convivendo com as escolhas tortuosas dos seus antepassados, Senhor X
busca novas possibilidades.

– Martírio (2016, PERNAMBUCO, Dir. Vincent Carelli, com co-direção de
Tita e Ernesto de Carvalho, Documentário, 162 minutos)

A grande marcha de retomada dos territórios sagrados Guarani Kaiowá
através das filmagens de Vincent Carelli, que registrou o nascedouro do
movimento na década de 1980. Vinte anos mais tarde, tomado pelos relatos de
sucessivos massacres, Carelli busca as origens deste genocídio, um conflito de
forças desproporcionais: a insurgência pacífica e obstinada dos despossuídos
Guarani Kaiowá frente ao poderoso aparato do agronegócio.

– Contagem Regressiva (2016, RIO DE JANEIRO, Dir. Luis Carlos de
Alencar, Documentário, 92 minutos)

A cidade do Rio de Janeiro foi dilacerada pela realização dos
megaeventos. Durante a preparação para os Jogos Olímpicos, toda a já histórica
tradição de violência de Estado e terrorismo racial se intensificou na cidade
maravilhosa.

– Ninguém Nasce no Paraíso (2015, DISTRITO FEDERAL, Dir. Alan Schvarsberg,
Documentário, 25 minutos)

No paraíso da ilha de Fernando de Noronha espécies em extinção, como a
tartaruga marinha, encontram políticas de preservação. Já a espécie humana
encontra-se em risco de extinção diante da proibição de nascimentos na ilha,
quando as gestantes são expulsas aos 7 meses de gravidez.

FILMES GOIANOS

– Algo do que Fica (2017, Dir. Benedito Ferreira, Ficção, 23 minutos)

Avó e neta estão de mudança da casa onde vivem no centro de Goiânia, ao
lado do lote do acidente do Césio 137. Em breve a casa será demolida para a
construção de um museu. Enquanto isso, uma estranha presença orbita pela casa.

– Da Margem do Rio o Mar (2017, Dir. Rei Souza, Documentário, 13 minutos)

Breve filme ensaio sobre a beira da rua.

– Real Conquista (2017, Dir. Fabiana Assis, Documentário, 15 minutos)

Em Goiânia, no bairro Real Conquista, uma mulher, marcada por um forte
passado de violência, luta por melhores condições de vida.

– Terra e Luz [Earth and Light] (2016, Dir. Renné França, Ficção, 73
minutos)

Em um futuro próximo, o ser humano foi praticamente dizimado por
criaturas que se assemelham a vampiros. Neste mundo em que a noite é mortal, um
homem tenta sobreviver a qualquer custo, ao mesmo tempo em que tem a chance de
recuperar sua própria humanidade. 

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