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sexta-feira, 29 de novembro de 2024
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Mundo

Na posse, Macron diz que Europa precisa da França

Aos 39 anos, o centrista é o presidente mais jovem da história da República francesa

Postado em 15 de maio de 2017 por Sheyla Sousa
Na posse
Aos 39 anos

Opresidente da França, Emmanuel Macron, tomou posse no Palácio do Eliseu ontem (14), na sede do governo francês, em Paris, pedindo uma França mais forte. Aos 39 anos, o centrista é o presidente mais jovem da história da República francesa. O representante do movimento independente Em Frente! governará o país por cinco anos. 

“O mundo e a Europa precisam mais do que nunca da França, de uma França forte, que erga alta a voz da liberdade e da solidariedade, de uma França que saiba inventar o futuro”, afirmou Macron na cerimônia. O novo presidente, no entanto, admitiu que o país “duvida de si mesmo” há décadas.

O líder liberal reiterou que não vai “ceder em nada” com relação ao programa de governo anunciado durante a campanha. Segundo ele, haverá liberação do trabalho, estímulo à iniciativa privada e priorização da criação e da inovação. Ele também prometeu um “fortalecimento da solidariedade nacional” para os que “se sentem esquecidos” pelos efeitos da globalização.

Macron disse ainda que trabalhará pela União Europeia. Segundo ele, é preciso “reforçar e relançar” a Europa “porque nos protege e nos permite projetar nossos valores para o mundo”. “A França só é forte se é próspera. A França só é um modelo para o mundo quando é exemplar”, afirmou.

O presidente tocou no tema da segurança, prometendo “amplificar tudo que faz da França um país seguro, onde se pode viver sem medo” e assegurou mais recursos para as forças de segurança e os serviços secretos.

Ele também homenageou seus antecessores, e especificamente o socialista François Hollande, de cujas mãos havia recebido o cargo mais cedo. Emmanuel Macron afirmou que Hollande foi um precursor em relação ao Acordo de Paris sobre o clima e alguém que “protegeu os franceses em um mundo golpeado pelo terrorismo”.

Após uma reunião privada entre os dois em que Hollande repassou, entre outras informações, os códigos das armas nucleares, o socialista deixou o Palácio do Eliseu. François Hollande deixa a Macron um difícil legado econômico e de luta contra o terrorismo, após uma série de atentados que causaram comoção na França nos últimos dois anos.

No domingo passado, Macron venceu o segundo turno das eleições francesas derrotando a candidata do partido ultradireitista Frente Nacional, Marine Le Pen. O centrista obteve 66,1% dos votos contra 33,1% de Le Pen. (Agência Brasil) 

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