Suposto bombardeio de coalizão internacional mata 35 na Síria
Segundo Observatório Sírio de Direitos Humanos, ações foram lideradas pelos Estados Unidos
Pelo menos 35 pessoas morreram nas últimas horas em um
suposto bombardeio da coalização internacional liderada pelos Estados Unidos
(EUA) em regiões do Nordeste da Síria, informou nesta segunda-feira (15) o
Observatório Sírio de Direitos Humanos. A informação é da Agência EFE.
Desses mortos, pelo menos 23 perderam a vida em três ataques
ao amanhecer, possivelmente feitos por aviões da aliança internacional contra o
povoado de Bukamal, controlado pelo grupo jihadista Estado Islâmico
(EI) e na fronteira entre a província síria de Deir ez-Zor e o Iraque.
Entre os mortos, há pelo menos 15 deslocados iraquianos e
sírios procedentes de outras zonas e que estavam em Bukamal. Os bombardeios
tiveram como alvo o bairro de Hayana, assim como os arredores de uma mesquita e
em outras partes da cidade. A ONG não descartou que o número de mortos aumente
porque há dezenas de feridos.
Na província vizinha de Al Raqqa, pelo menos 12 pessoas
morreram na noite de domingo (14) em um ataque similar contra o povoado de
Akirshi, no leste da região.
A ONG, que não deu mais detalhes sobre o ataque aéreo,
acrescentou que os combates contra as Forças da Síria Democrática (FSD), uma
aliança armada liderada por milícias curdas, e EI continuam em áreas do norte e
do nordeste da província de Al Raqqa, reduto dos extremistas na Síria.
Na noite de domingo, as FSD, que contam com o apoio dos
aviões da coalizão e de forças especiais dos EUA no terreno, assumiram o
controle de dois povoados nessa parte da região.
As FSD prosseguem seu avanço para a cidade de Al Raqqa no
quarto dia de sua ofensiva no norte e no nordeste da província. Desde o dia 6
de novembro do ano passado, as FSD desenvolvem a operação “Ira do
Eufrates” para expulsar o EI de Al Raqqa. (Agência Brasil)