Roupa Nova se apresenta em Goiânia neste sábado
Depois de dois anos sem vir à Capital, grupo volta com sua nova turnê, ‘Todo Amor do Mundo’
Bruna Policena
O grupo Roupa Nova se apresenta neste sábado (20), no palco do Atlanta Music Hall, com a elogiada turnê Todo Amor do Mundo. O show relembra os clássicos e hits da banda durante os 36 anos de carreira. O Roupa Nova marcou gerações, e retorna a Goiânia depois de dois anos sem visitar a cidade. Autores de hits como Dona, A Paz, Volta Pra Mim, Chuva de Prata e Coração Pirata marcaram gerações e se tornaram verdadeiros hinos.
São tantos recordes e números que a história de Roupa Nova se confunde com as vidas de uma legião de fãs, assíduos por qualquer novidade da banda. Em 36 anos de carreira, o grupo tem 37 álbuns lançados e mais de 20 milhões de cópias vendidas. Cleberson, Feghali, Kiko, Nando, Paulinho e Serginho são os seis integrantes dessa obra de arte, que é a trajetória de Roupa Nova, e agora os protagonistas desse conto de fadas chamado Todo Amor do Mundo.
Roupa Nova é a banda em atividade com mais tempo na estrada, mantendo a mesma formação. Todo Amor do Mundo é o novo trabalho dos músicos e vem de uma forma conceitual trazer a história do início da carreira desses grandes artistas – compositores, cantores e poetas. Uma história que se passa no fim dos anos 60, quando os integrantes do Roupa Nova eram seis adolescentes querendo viver o sonho da música.
Curiosidades
O Tema da Vitória (Ayrton Senna), Rock in Rio, Xou da Xuxa e Vídeo Show estão entre as trilhas famosas de Roupa Nova. Já são 34 temas de novelas, sendo muitos deles de abertura, como em As três Marias (faixa: Canção de Verão); Guerra dos Sexos (faixas: Anjo e Whisky a Go-Go) e Roque Santeiro (faixa: Dona); Tieta (faixa: Eu e Vocês com participação de José Augusto); Rainha da Sucata (faixa: Coração Pirata) e Meu Bem, Meu Mal (faixa: Esse Tal de Repi en Roll).
Integrantes
Paulinho (voz e percussão) é um carioca da gema, virginiano, nascido no dia 6 de setembro no Centro do Rio, mais precisamente na Sociedade Espanhola de Beneficência. “Aos 6 anos de idade, eu já dava os primeiros sinais de interesse pela música graças aos meus pais, que me deram à oportunidade de conviver com som (que se chamava rádio-vitrola) e discos (de vinil muito pesados e que rodavam em 75 rpm)”.
Nando Baixolão (baixo acústico, violão, voz e vocal), também carioca, de Grajaú, e fluminense de coração, e teve suas principais influências no country rock dos 60, Eagles, Poco, Byrds; nos ingleses The Hollies, Stevie Winwood; e, claro, nos principais gurus: Crosby, Stills&Nash, Jack Bruce, Jimmy Hendrix. “Entrei na música pelas mãos dos grupos dos anos 60, isso misturado com minha timidez e a consequente incapacidade de fazer amigos e de me relacionar facilmente”, diz Nando.
Feghali Teclado (violão, guitarra, voz e vocal) tem suas inspirações em Beatles, Toto, Stevie Wonder, Led Zeppelin, Cream, Milton Nascimento e vários outros artístas e músicos. “Fui músico de bailes, com muita honra, pois lá aprendi a ter disciplina, ser profissional, saber tocar junto, a ter dinâmica num roteiro e não deixar a peteca cair para, hoje em dia, começar e terminar um show com gostinho de quero mais”.
O mineiro Cleberson (teclados e vocal) nasceu em Manhumirim, e com 4 anos de idade foi morar do Rio de Janeiro. Seu pai, um músico nato, mesmo não tendo conhecimento teórico musical, tocava alguns instrumentos, como acordeon, violão e pandeiro. Mas Cleberson logo se apaixonou pelo piano. O carioca Serginho (bateria, djembe, voz e vocal) nasceu em uma família de artistas, no bairro da Penha. Seu pai era trompetista e, sua mãe, atriz de rádio-novelas. Aos 5 anos, começou a tocar em latas de leite em pó, imitando seu baterista predileto, o Ringo Starr (The Beatles).
Carioca do subúrbio de Bonsucesso, Kiko (violão, guitarra, voz e vocal) gosta de uma boa música, principalmente se for rock. “Viemos, como todos sabem, dos bailes, que é a grande escola do músico brasileiro. Mas, como nossa meta é, foi e sempre será, nossa carreira, pensamos sempre em grupo, procurando respeitar o espaço do outro”.