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quarta-feira, 28 de agosto de 2024
TEATRO

Roupa Nova se apresenta em Goiânia neste sábado

Depois de dois anos sem vir à Capital, grupo volta com sua nova turnê, ‘Todo Amor do Mundo’

Postado em 20 de maio de 2017 por Sheyla Sousa
Roupa Nova se apresenta em Goiânia neste sábado
Depois de dois anos sem vir à Capital

Bruna Policena 

O grupo Roupa Nova se apresenta neste sábado (20), no palco do Atlanta Music Hall, com a elogiada turnê Todo Amor do Mundo. O show relembra os clássicos e hits da banda durante os 36 anos de carreira. O Roupa Nova marcou gerações, e retorna a Goiânia depois de dois anos sem visitar a cidade.  Autores de hits como Dona, A Paz, Volta Pra Mim, Chuva de Prata e Coração Pirata marcaram gerações e se tornaram verdadeiros hinos. 

São tantos recordes e números que a história de Roupa Nova se confunde com as vidas de uma legião de fãs, assíduos por qualquer novidade da banda. Em 36 anos de carreira, o grupo tem 37 álbuns lançados e mais de 20 milhões de cópias vendidas. Cleberson, Feghali, Kiko, Nando, Paulinho e Serginho são os seis integrantes dessa obra de arte, que é a trajetória de Roupa Nova, e agora os protagonistas desse conto de fadas chamado Todo Amor do Mundo.

Roupa Nova é a banda em atividade com mais tempo na estrada, mantendo a mesma formação. Todo Amor do Mundo é o novo trabalho dos músicos e vem de uma forma conceitual trazer a história do início da carreira desses grandes artistas – compositores, cantores e poetas. Uma história que se passa no fim dos anos 60, quando os integrantes do Roupa Nova eram seis adolescentes querendo viver o sonho da música.

Curiosidades

O Tema da Vitória (Ayrton Senna), Rock in Rio, Xou da Xuxa e Vídeo Show estão entre as trilhas famosas de Roupa Nova. Já são 34 temas de novelas, sendo muitos deles de abertura, como em As três Marias (faixa: Canção de Verão); Guerra dos Sexos (faixas: Anjo e Whisky a Go-Go) e Roque Santeiro (faixa: Dona); Tieta (faixa: Eu e Vocês com participação de  José Augusto); Rainha da Sucata (faixa: Coração Pirata) e Meu Bem, Meu Mal (faixa: Esse Tal de Repi en Roll).

Integrantes

Paulinho (voz e percussão) é um carioca da gema, virginiano, nascido no dia 6 de setembro no Centro do Rio, mais precisamente na Sociedade Espanhola de Beneficência. “Aos 6 anos de idade, eu já dava os primeiros sinais de interesse pela música graças aos meus pais, que me deram à oportunidade de conviver com som (que se chamava rádio-vitrola) e discos (de vinil muito pesados e que rodavam em 75 rpm)”.

Nando Baixolão (baixo acústico, violão, voz e vocal), também carioca, de Grajaú, e fluminense de coração, e teve suas principais influências no country rock dos 60, Eagles, Poco, Byrds; nos ingleses The Hollies, Stevie Winwood; e, claro, nos principais gurus: Crosby, Stills&Nash, Jack Bruce, Jimmy Hendrix. “Entrei na música pelas mãos dos grupos dos anos 60, isso misturado com minha timidez e a consequente incapacidade de fazer amigos e de me relacionar facilmente”, diz Nando.

Feghali Teclado (violão, guitarra, voz e vocal) tem suas inspirações em Beatles, Toto, Stevie Wonder, Led Zeppelin, Cream, Milton Nascimento e vários outros artístas e músicos. “Fui músico de bailes, com muita honra, pois lá aprendi a ter disciplina, ser profissional, saber tocar junto, a ter dinâmica num roteiro e não deixar a peteca cair para, hoje em dia,  começar e terminar um show com gostinho de quero mais”. 

O mineiro Cleberson (teclados e vocal) nasceu em Manhumirim, e com 4 anos de idade foi morar do Rio de Janeiro. Seu pai, um músico nato, mesmo não tendo conhecimento teórico musical, tocava alguns instrumentos, como acordeon, violão e pandeiro. Mas Cleberson logo se apaixonou pelo piano. O carioca Serginho (bateria, djembe, voz e vocal) nasceu em uma família de artistas, no bairro da Penha. Seu pai era trompetista e, sua mãe, atriz de rádio-novelas. Aos 5 anos, começou a tocar em latas de leite em pó, imitando seu baterista predileto, o Ringo Starr (The Beatles).

Carioca do subúrbio de Bonsucesso, Kiko (violão, guitarra, voz e vocal) gosta de uma boa música, principalmente se for rock. “Viemos,  como todos sabem, dos bailes, que é a grande escola do músico brasileiro. Mas, como nossa meta é, foi e sempre será, nossa carreira, pensamos sempre em grupo, procurando respeitar o espaço do outro”. 

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