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quinta-feira, 28 de novembro de 2024
Luto

Morre aos 82 anos, o músico pernambucano Expedito Baracho

Seresteiro e compositor de frevos teve um mal súbito neste sábado (27)

Postado em 27 de maio de 2017 por Renato
Morre aos 82 anos
Seresteiro e compositor de frevos teve um mal súbito neste sábado (27)

Conhecido como o maior seresteiro do Brasil, o músico
potiguar radicado em Pernambuco Expedito Baracho faleceu, na manhã deste sábado
(27), aos 82 anos, em Olinda. “Foi um mal súbito, ele foi internado de
urgência antes de ontem. Foi para o hospital, teve uma parada cardíaca, foi
ressuscitado, tava esperando esperando para fazer os exames”, conta o
cantor Paulo da Hora, filho de Claudionor Germano, amigo e parceiro de décadas
de Baracho, que teria passado mal em função da taxa de glicose alta.

Em 1949, ainda adolescente, Expedito Baracho começou a
carreira acompanhando programas de calouros de rádio e foi convidado a integrar
a Jazz Band Acadêmica, a orquestra fundada por Capiba , formada exclusivamente
por estudantes. Em 1954 passou a integrar o grupo Os Cancioneiros, com o qual
gravou diversos discos, e foi contratado pela Rádio Jornal do Commercio.

FREVOS

Sua vida foi marcada por sucessos precoces. Em 1957, gravou
de Capiba o frevo-canção “Modelos de verão”. Em 1958, gravou de
Genival Macedo o frevo-canção “Casado não pode”, e de Capiba o
frevo-canção “A procura de alguém”. Em 1960, gravou os frevos-canções
“A própria natureza”, de Capiba e “Você”, de Fernando
Castelão, os ´primeiros de vários clássicos. Em 1980, gravou de Capiba o
frevo-canção “E eu durmo?” no LP “Capital do frevo 80”. Em
1982, participou do LP “Capiba ontem, hoje e sempre”, interpretando
de Capiba e Carlos Pena Filho o samba-canção “A mesma rosa amarela”,
a canção “A uma dama transitória”, de Capiba e Assenso Ferreira, o
samba “Cais do porto” e a valsa “Campina cidade rainha”.

Em 1999, a Polydisc, dentro da série “Histórias do carnaval”,
Baracho lançaria dois CDs com coletâneas das composições “Sonhei que
estava em Pernambuco”, “Touradas em Madri”, “Mamãe, eu
quero”, “Soldado de Israel”, “Já fui bom nisso” e
“Morena da Sapucaia”. Um de seus maiores sucessos foi o frevo
“Trombone de prata”, de Capiba.

Nos anos 1990 passou a morar na cidade de Olinda, onde
passaria a cantar na noite e a acompanhar as serestas da cidade. 

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