Trump promete definir acordo de Paris para próxima semana
Presidente disse no Twitter que vai tomar decisão quanto ao acordo de Paris sobre luta contra mudanças climáticas
Antes de deixar a Itália, neste sábado, em sua viagem de
volta aos Estados Unidos, o presidente Donald Trump disse no Twitter que vai
tomar uma decisão quanto ao acordo de Paris, sobre a luta contra as mudanças
climáticas. “Eu vou tomar minha decisão final sobre o Acordo de Paris na
semana que vem”, escreveu.
Ontem (26), os líderes do G7, grupo formado pelas sete
maiores economias do mundo, não chegaram a um consenso nesta sobre o tema,
porque os Estados Unidos (EUA) estão reavaliando sua posição sobre o tema.
Internamente, após assumir o mandato, Donald Trump revogou a
legislação aprovada durante a gestão de Barack Obama para diminuir a emissão de
gases do efeito estufa na atmosfera, eliminando restrições para a indústria
energética.
Funcionários da diplomacia norte-americana disseram à
imprensa que cobriu a reunião do G7 que o norte-americano está mudando de
posição sobre a luta das mudanças climáticas. Anteriormente ele dizia que o
aquecimento global, causado pela emissão de gases de efeito estufa, é uma
farsa. Na campanha, Trump dizia que iria retirar o país do acordo, caso fosse
eleito.
Trump chegou a assinar ordens executivas que revogaram
os limites à emissão de gases pelas termoelétricas, o que limitava a produção
energética.
Otan e terrorrismo
O presidente norte-americano avaliou a reunião do G7 como um
sucesso. No Twitter, Trump disse que conseguiu que mais países que
compõem a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) se envolvam na
participação financeira.
Apesar de já ter chamado a aliança militar de obsoleta, ele
mudou de ideia nos últimos meses e disse que o grupo é importante. Trump
criticava os países porque a maioria não estava comprometendo 2% do orçamento
para a área militar.
Donald Trump também comentou que os países do G7 sairam da
reunião em acordo sobre o combate ao terrorismo. Mas durante o evento, o Reino
Unido informou que não iria mais compartilhar informações da inteligência com
os Estados Unidos.
Informações sigilosas sobre as investigações sobre o
atentado de Manchester foram compartilhadas pelo o governo americano. O
secretário de estado, Rex Tillerson assumiu a responsabilidade sobre o fato,
que abalou a confiança do Reino Unido no governo norte-americano. “Nós
assumimos total responsabilidade e nós, obviamente, lamentamos que isso tenha
acontecido”, disse Tillerson. (Agência Brasil)