Agetop emite nota após Serra Dourada ser classificado como o pior do Brasileiro
Delegado da partida entre Atlético-GO e Flamengo, Adalberto Grecco, publicou relatório com pelo menos 13 críticas nas instalações do estádio
Amanda de Oliveira
Após matéria publicada pelo site da ESPN Brasil, que classificou o Serra Dourada como o “pior do Campeonato Brasileiro Série A”, a Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), responsável pelo Estádio, esclareceu alguns pontos levantados por relatório do delegado Adalberto Grecco, Secretário Geral do TJD-GO (Tribunal de Justiça Desportiva de Goiás).
No documento, elaborado no jogo entre Atlético-GO e Flamengo na 2ª rodada do Campeonato Brasileiro, o secretário aponta pelo menos 13 problemas nas instalações do estádio. O jogo foi realizado no dia 20 de maio, ocasião em que o Dragão perdeu pelo placar de 3 a 0.
Grecco citou vários problemas na praça esportiva, principalmente em relação aos vestiários, como a ausência de refrigeração, iluminação, chuveiros danificados, infiltrações em paredes e os armários insuficientes para a demanda. As críticas do secretário também envolvem outras partes do Serra Dourada. De acordo com ele, o gramado do estádio não é molhado seguindo o cronograma da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Em nota, a Agetop argumentou que o gramado do Serra Dourada é reconhecido como um dos melhores do Brasil e que “a administração do estádio não foi notificada oficialmente por nenhuma entidade (CBF e Federação Goiana de Futebol – FGF) a respeito de “esquema exigido” de irrigação, como mencionado no relatório”.
Sobre as insuficiência de armários dos vestiários, apesar de esclarecer que “as delegações sempre se apresentam com número menor de integrantes para os jogos, ou seja, a quantidade atual de armários é mais que suficiente para a demanda”, a agência afirma que, caso seja necessário, poderá realizar estudo a respeito de sua ampliação.
O documento também rebate a citação da má iluminação, que de acordo com a administração, “é feita inspeção e manutenção diárias na parte elétrica e hidráulica do estádio” e que casos de lâmpadas queimadas são “ocorrências extemporâneas, sobre as quais não foi feita nenhuma solicitação de substituição por parte das delegações”.
Por fim, a nota ressalta que “nenhum dos itens elencados pelo delegado da partida no relatório publicado implicaria na não realização do evento”.
Foto: Comunicação Setorial da Agetop