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quarta-feira, 27 de novembro de 2024
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Novo questionário

EUA passam a checar redes sociais de solicitantes de visto

As novas perguntas fazem parte de um esforço para tornar mais rígida a verificação de potenciais visitantes dos Estados Unidos

Postado em 5 de junho de 2017 por Lucas de Godoi
EUA passam a checar redes sociais de solicitantes de visto
As novas perguntas fazem parte de um esforço para tornar mais rígida a verificação de potenciais visitantes dos Estados Unidos

O governo dos Estados Unidos lançou um novo questionário a ser preenchido por aqueles que querem tirar visto americano. A checagem pede dados de redes sociais dos últimos cinco anos e informações pessoais de até 15 anos atrás. Para o presidente do Instituto Goiano de Direito Digital (IGDD), Rafael Maciel, trata-se de uma medida plausível, já que poderão conhecer melhor o solicitante do visto, garantindo maior segurança nacional.

“Por mais que critiquem, o governo americano tem todo o direito de fazer essa verificação. Não há nada que possa ser feito, a não ser que o Brasil aplique o princípio da reciprocidade e faça o mesmo. Aliás, estamos em pleno 2017 e tais verificações já deviam ser feitas. Se verificam para entrevista de emprego, por que não para visto? É impossível separar o mundo digital do presencial?”, questiona Maciel.

As novas perguntas, que fazem parte de um esforço para tornar mais rígida a verificação de potenciais visitantes dos Estados Unidos, foram aprovadas em 23 de maio pelo Escritório de Gestão e Orçamento.

De acordo com os novos procedimentos, autoridades consulares podem requisitar aos solicitantes de visto todos os números de passaportes anteriores, cinco anos de dados de redes sociais, endereços de e-mail e números de telefone e até 15 anos de informações pessoais incluindo endereços e histórico de empregos e viagens.

As autoridades requisitarão as informações adicionais quando determinarem que “essas informações são necessárias para confirmar a identidade ou conduzir uma verificação de segurança nacional mais rigorosa”, informou uma autoridade do Departamento de Estado na quarta-feira, 31. (Vinícius Braga, com Reuters).  

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