Mais de 1,8 milhão não sacaram abono salarial de 2015
Termina no dia 30 deste mês, o prazo para sacar o abono salarial ano-base de 2015
Termina no dia 30 deste mês o prazo para o saque do abono
salarial ano-base 2015. Segundo o Ministério do Trabalho, até esta
segunda-feira (5) mais de 1,8 milhão de trabalhadores ainda não retiraram o
benefício. O número representa 7,58% dos 24,2 milhões de pessoas com direito ao
saque e equivale a R$ 1,2 bilhão que não foram retirados. No total, já foram
liberados R$ 15,7 bilhões.
“Quem tem direito ao saque tem que ficar atento para não
perder o prazo, porque os recursos não ficam acumulados de um ano para o
outro”, disse o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira. Os trabalhadores podem
consultar o site do ministério para saber se têm recursos
disponíveis.
Para isso, o trabalhador, munido do número do CPF e do PIS e
da data de nascimento, pode acessar a opção Abono Salarial e na sequência
clicar em Consulta Abono Salarial. O abono está sendo pago a quem trabalhou com
carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2015 e teve remuneração média de
até dois salários mínimos.
De acordo com o ministério, poderá retirar o dinheiro quem
está inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e a empresa ter informado
os dados do trabalhador corretamente na Relação Anual de Informação Social
(RAIS).
O benefício está disponível nas agências da Caixa e do Banco
do Brasil. A Caixa paga os trabalhadores da iniciativa privada, vinculados ao
PIS. Quem tem o Cartão do Cidadão e registrou senha pode retirar o benefício em
caixas eletrônicos e casas lotéricas. Quem ainda não tem o cartão deve se
dirigir a uma agência da Caixa. O Banco do Brasil paga os servidores públicos,
vinculados ao Pasep.
“Se o trabalhador atende aos critérios, mas seu nome
não consta entre os que podem fazer o saque, deve verificar se o crédito foi
feito diretamente na conta. Se ainda tiver dúvidas, poderá ligar para o número
158, ou se dirigir aos postos da Superintendência Regional do Trabalho, além
das agências da Caixa e do Banco do Brasil”, alerta o ministério. (Agência
Brasil)