Seis policiais afegãos morrem em bombardeios por erro das forças americanas
Os bombardeios aéreos aconteceram na última sexta-feira contra PolÃcia de Fronteiras do Afeganistão
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Pelo menos seis polÃcias afegãos morreram neste sábado (10) e 14 ficaram feridos em vários bombardeios das forças aéreas americanas que atingiram por erro um posto de controle e uma viatura da polÃcia afegã na provÃncia de Helmand, no sudoeste do paÃs.
“Os bombardeios aéreos aconteceram ontem à noite contra PolÃcia de Fronteiras do Afeganistão, até agora foram confirmadas as mortes de seis polÃcias e outros 14 estão feridos”, indicou à Agência Efe uma fonte do governo provincial, que pediu o anonimato.
O porta-voz do governador da provÃncia de Helmand, Omar Zwak, confirmou o incidente e indicou que há vários membros das forças de segurança mortos e feridos, ainda que não tenha especificado quantos.
“Não podemos oferecer mais detalhes, já que estamos atualmente investigando o incidente”, afirmou.
As forças americanas também confirmaram o ocorrido em um comunicado no qual transferiram as suas “profundas condolências” à s famÃlias dos afetados por “este desafortunado incidente”.
“O pessoal das Forças Nacionais de Segurança Afegãs (ANSF) morreu e foi ferido em operações noturnas na provÃncia de Helmand”, indicou a nota, que também informa que há uma investigação andamento “para determinar as circunstâncias especÃficas que provocaram este incidente”.
Um porta-voz talibã, Qari Yusuf Ahmadi, disse através do Twitter que os membros das forças de segurança tinham se infiltrado nesta região para surpreender os talibãs, mas que “dezenas” de policiais morreram nos bombardeios.
Helmand é uma das regiões mais inseguras e conflituosas do paÃs. Neste momento, oito dos 14 distritos da provÃncia estão sob controle ou ameaça dos talibãs, segundo o Inspetor Especial Geral para a Reconstrução do Afeganistão (Sigar) do Congresso dos EUA.
A violência aumentou no Afeganistão desde o final da missão de combate da Otan no paÃs em 1 de janeiro de 2015 em meio a um avanço dos insurgentes, que reduziram o território sob controle do governo a apenas 57% do total, de acordo com o Sigar.
(Agência Brasil)