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quinta-feira, 29 de agosto de 2024
Assistência Emergencial

Theresa May destina 5,7 milhões de euros para vítimas de incêndio em Londres

A líder conservadora anunciou a decisão depois de visitar alguns dos feridos, após ser criticada por não ter se reunido com as vítimas ontem

Postado em 16 de junho de 2017 por Caio Marx
Theresa May destina 5
A líder conservadora anunciou a decisão depois de visitar alguns dos feridos

A primeira-ministra britânica, Theresa May, anunciou nesta sexta-feira (16) que destinará mais 5 milhões de libras (cerca de 5,7 milhões de euros) para prestar assistência emergencial às vítimas do incêndio de quarta-feira (14) em um edifício de 24 andares de Londres.

A líder conservadora anunciou a decisão depois de visitar hoje alguns dos feridos, após ser criticada por não ter se reunido com as vítimas ontem.

Em comunicado, May explica que essa quantidade é para “oferecer apoio imediato às vítimas para cuidar de si mesmas e de seus entes queridos” e se compromete a analisar “o que mais faz falta”.

“Todos os afetados por esta tragédia devem saber que o governo está aqui para dar assistência neste terrível momento, e isso é o que vou fazer”, afirma na nota a chefe de Governo, que previamente visitou alguns dos atingidos pela tragédia abrigados em uma igreja local.

A rainha Elizabeth II e seu neto e segundo na linha de sucessão, o príncipe William, também foram hoje ao local do fato, no oeste da capital, onde conversaram com residentes e voluntários que atendem os afetados.

Ao visitar a igreja de Saint Clement, perto torre Grenfell, May foi recebida com gritos de protesto da multidão, que a chamou de “covarde” por ter evitado os moradores no dia anterior, quando só se encontrou com os serviços de emergência.

A polícia conteve os moradores reunidos fora do templo, com cartazes que pediam a renúncia da primeira-ministra conservadora.

Dezenas de pessoas se manifestam hoje diante da Câmara municipal de Kensington e Chelsea, encarregada da manutenção do edifício atingido pelo incêndio que deixou pelo menos 30 mortos.

Os manifestantes pedem respostas à Câmara de maioria conservadora, que é acusada de ter ignorado durante anos as queixas sobre medidas insuficientes contra incêndios do edifício de 120 apartamentos e também de não atender adequadamente aos sobreviventes.

Construído em 1974, a fachada do bloco, com 120 apartamentos e no qual viviam entre 400 e 600 pessoas, foi reformada em 2016 com um revestimento exterior que, segundo o jornal The Guardian, era a opção mais barata e “inflamável”.

May determinou uma investigação judicial para determinar as causas do incêndio e possíveis responsabilidades, enquanto a polícia advertiu que pode haver dezenas de vítimas a mais, muitas das quais não poderão sequer ser identificadas.

Responsável pelo edifício, a Câmara municipal do distrito de Kensington e Chelsea terceirizava a manutenção e gestão dos edifícios a administradores prediais, e neste caso a responsável pela mesma era a Organização de Gestão de Residentes de Kensington e Chelsea. 

(Agência Brasil)

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