Goiânia é a 2ª cidade mais inteligente do Centro-Oeste
No ranking nacional, cidade é a 16º do país. Pesquisa foi feita em mais de 700 cidades
Goiânia é a 16ª cidade mais inteligente e conectada do
Brasil, a 2ª do Centro-Oeste, segundo o estudo Connected Smart Cities 2017, da
Urban Systems, especializada em inteligência de mercado. O levantamento avalia
cidades inteligentes e conectadas do País que analisa 11 setores de mais de 700
municípios, a partir de 70 indicadores. Os 11 setores são: Mobilidade,
Urbanismo, Tecnologia e Inovação, Empreendedorismo, Governança, Educação,
Energia, Meio Ambiente, Saúde, Segurança e Economia.
A capital goiana é a única do Estado entre as 50 melhores
colocadas, perdendo uma posição em relação ao estudo divulgado em 2016. Quando
se contabiliza todo o Centro-Oeste, a cidade fica atrás de Brasília.
Goiânia ficou entre as dez melhores cidades nos setores de
Tecnologia e Inovação e Educação. Goiás foi um dos estados do País que mais se
destacou no setor de Energia. As cidades Quirinópolis, Jataí e Goianésia
ficaram entre as dez melhores na categoria, em 3º, 9º e 10º lugar,
respectivamente. Já Itumbiara ganhou relevância no Meio Ambiente ficando na 3ª
colocação.
Resultado geral
O resultado do Connected Smart Cities 2017 mostra que São
Paulo ficou em primeiro lugar no ranking geral, seguida por Curitiba (PR), Rio
de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG) e Vitória (ES). “É importante ressaltar
que as cidades brasileiras ainda estão muito longe de suas ‘concorrentes’ pelo
mundo. O espaço que nossas cidades têm para avançar em relação a elas mesmas é
de 50%. Em relação ao mundo é muito maior”, afirma Thomaz Assumpção, CEO da
Urban Systems.
Cidades inteligentes
Existem diversos conceitos de cidades inteligentes, desde os
mais apoiados em tecnologia até aqueles que estão mais relacionados ao meio
ambiente e sustentabilidade. Pensando nisso, a Urban Systems elaborou o ranking
Connected Smart Cities, que considera conectividade como a relação entre os 11
setores analisados. Ou seja, o desenvolvimento só é atingido quando os agentes
da cidade compreendem a capacidade de conexão entre todos os eixos.
Exemplo disso é o fato de que investimentos em saneamento
estão atrelados não apenas aos ganhos ambientais, como aos ganhos em saúde da
população, reduzindo os gastos e a necessidade de atendimentos de saúde básica
e, consequentemente, impactarão em questões de governança e economia.
Desta forma, o ranking identifica fatores relevantes para o
crescimento sustentável dos municípios e aponta as cidades brasileiras com
maior potencial de desenvolvimento.