IFG desenvolve pesquisa para captação de energia solar no palácio Pedro Ludovico
Previsão para conclusão é para 2019. Sistema garante impactos ambientais e financeiros menores.
Uma nova fonte de energia deve
ser implantada nas luzes e equipamentos eletrônicos do Palácio Pedro Ludovico
Teixeira. Fruto de uma cooperação técnica e científica firmada entre o
Instituto Federal de Goiás (IFG) e Secretaria de Meio Ambiente, Recursos
Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos do Estado de Goiás
(Secima) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), a
iniciativa tem como objetivo incentivar a substituição da luz solar, considerada
um dos recursos naturais mais abundantes da região.
O acordo, firmado por representantes das três instituições no dia 3 de
junho, promete um investimento por parte da Fapeg e da Secima de R$ 2 milhões.
Os benefícios por parte da chamada energia fotovoltaica são vários e vão além
do financeiro. Para José Luís Domingos, gerente de Pesquisa,
Pós-Graduação e Extensão do Câmpus Goiânia e um dos responsáveis pelo projeto,
o impacto ambiental também é menor: “Esse tipo de geração permite que a energia
possa ser distribuída já próximo ao consumidor final. Não demanda investimentos
de transmissão”, pontua José Luis.
O IFG trabalha paralelamente na instalação de uma usina de
captação solar no Campus Goiânia da Instituição. Em fase de contratação junto à
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o outro projeto na área visa a
implantação de ações de eficiência energética que visam à economia de energia –
por exemplo, a utilização de lâmpadas de LED – além da implantação de usina
fotovoltaica em 10 campi da Instituição.