O ministro interino da Cultura, João Batista de Andrade, coordenou, na manhã de quarta-feira (5), a reunião do Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), na sede da Agência Nacional do Cinema (Ancine), no Rio de Janeiro. Durante o encontro, foram debatidas ações para potencializar o fomento do mercado audiovisual brasileiro, como o projeto Cinema na Cidade e os editais de produção para tevês públicas e de credenciamento de pareceristas externos que avaliarão projetos candidatos a receber recursos do FSA.

Criado pela Ancine, o Cinema da Cidade estimula, por meio de convênios com prefeituras e governos estaduais, a implantação de complexos de cinema em cidades com mais de 20 mil e menos de 100 mil habitantes que não disponham desse serviço. Nessas cidades, planeja-se a implantação de salas de propriedade pública com gestão preferencialmente privada. O projeto permite a instalação de salas de cinema, bonbonnière e espaços comerciais e de prestação de serviços. Os recursos podem ser provenientes do Fundo Setorial do Audiovisual ou do Orçamento da União, por meio de emendas parlamentares.

Com inscrições abertas até 10 de julho, o edital para o credenciamento de profissionais do mercado audiovisual tem o objetivo de selecionar pareceristas para avaliarem as propostas inscritas nas chamadas públicas do FSA. Interessados podem solicitar o credenciamento por meio de inscrição eletrônica no Portal Ancine.

Com recursos do FSA, o Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Audiovisual Brasileiro (Prodav) tem uma linha específica para produção de conteúdo para tevês públicas. É operada pela Ancine, pela Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura (MinC) e pela Empresa Brasil de Comunicação, com apoio da Associação Brasileira de Televisão Universitária (ABTU), Associação Brasileira de Canais Comunitários (ABCCOM) e Associação Brasileira de Emissoras Públicas Educativas e Culturais (Abepec).

O ministro João Batista de Andrade destacou a importância de a reunião do Comitê Gestor do FSA se tornar cada vez mais democrática e inclusiva. “Devemos estimular a participação de entidades organizadas do setor para que possamos implementar, de fato, políticas públicas culturais cada vez mais relevantes para transformar o setor em um importante vetor de geração de desenvolvimento, emprego e renda”, afirmou.