De acordo com o representante especial do presidente russo Vladimir Putin, Alexander Lavrentie, policiais militares russos serão enviados zonas de conflito na Rússia. Lavrentie afirmou que estas são unidades não-combatentes do Exército regular, e que os policiais enviados terão que obedecer a tarefas específicas e “sem combate”, com o intuito apenas de manter cidadãos em zonas de risco seguros. Os enviados não terão armas de fogo em punho, utilizando apenas “armas de defesa leve”. As informações foram confirmadas logo em seguida à quinta rodada de negociações de paz, reunião realizada em Astana, capital do Cazaquistão. A Síria enfrenta uma guerra civil há 6 anos. 

Durante o evento uma das pautas em discussão foi a consideração do envio de observadores militares para a missão de manutenção da paz em zonas de desembarque na Síria. Estiveram presentes membros da Comunidade de Estados Independentes (CEI – organização supranacional constituída por 11 repúblicas que pertenciam à antiga União Soviética: Armênia, Azerbaijão, Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguistão, Moldávia, Rússia, Tajiquistão, Turcomenistão, Ucrânia e Uzbequistão).