De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Especiais
(Inpe), Goiás registrou no mês de junho 442 focos de incêndios. Este é o maior
índice já registrado no mês na história, desde 1998.

A média de ocorrências em todos os meses de junho era de 224
registros. O quadro é preocupante. Isso porque, os números de queimadas em
Goiás tendem a crescer nos meses seguintes de julho, agosto e setembro.

Com isso, o número de pacientes que dão entrada no hospital
com problemas respiratórios no Hospital Materno Infantil (HMI), em Goiânia,
cresceu 20% na comparação do mês anterior.

Segundo especialistas da unidade de saúde, nesta época, com
as queimadas, as crianças e idosos são os mais prejudicados com a fumaça e
fuligem. A orientação para todas as faixas etárias é hidratação para amenizar a
exposição.

Ainda de acordo com especialistas, quando puder, deixar os
cômodos bem arejados, com exceção das queimadas próximas das residências. Usar
toalhas molhadas, bacia com água pela casa, além de uso de umidificador, também
são recomendáveis.