Problema de assoreamento é antigo
Acúmulo de sedimentos começou há cerca de três anos, depois da inauguração do parque, em 2009
O Parque Cascavel faz parte de um dos cartões postais de
Goiânia. Porém, o parque tem sofrido frequentemente com o assoreamento de seu
lago, problema que tem trazido diversos transtornos, tanto para moradores
quanto a saúde do próprio lago.
Goiânia, que é conhecida como uma das cidades mais
arborizadas do Brasil, conta com 32 parques e bosques espalhados pela cidade.
Nesta quinta-feira (13),o prefeito de Goiânia, Iris Rezende
(PMDB), juntamente com o presidente da Agência Municipal do Meio Ambiente
(Amma), Gilberto Marques Neto, estiveram vistoriando as obras do referido parque,
localizado na divisa dos setores Jardim Atlântico, Vila Rosa e Residencial
Privê Atlântico, região Sudoeste.
No local, a Amma trabalha no desassoreamento do lago para
que sejam realizadas as obras de construção de barreiras de contenção e
galerias pluviais nas proximidades da unidade de conservação, serviço que será
realizado pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos
(Seinfra).
O problema começou há cerca de três anos, depois da
inauguração do parque, em 2009. “Construiu-se uma galeria de esgoto fluvial
trazendo água do município de Aparecida de Goiânia e despejaram no parque. Ao
invés de passar paralelamente abaixo da repressa, não. Daí assoreou o lago”,
explicou Iris.
A retomada das obras de desassoreamento do Parque Cascavel começaram
no mês passado e, segundo o prefeito Iris Resende, devem ser concluídas em 45
dias. O último desassoreamento aconteceu em 2015, mas as obras à época incluíam
espelho d´água no curso do córrego que fica acima do parque. Enquanto as obras
não eram concluídas, o cenário que proliferava no parque era de lama. Estradas
eram construídas dentro do lago, evitando que máquinas da prefeitura atolassem
no local.