Já somam um valor de R$ 33.483 bilhões, uma queda de 16,6% em relação ao volume de empréstimos do mesmo período do ano passado, os desembolsos do BNDES no primeiro semestre de 2017. Os dados foram divulgados nesta terça-feira durante uma reunião com o superintendente da Área de Operações Indiretas do banco, Marcelo Porteiro, e o superintendente da Área de Planejamento e Pesquisa, Flavio Giambiagi.

Todavia, o mês de junho em contrapartida aos resultados anteriores mostra sinais de leve melhora. Os números, segundo representantes do BNDES, foram um reflexo da baixa demanda por crédito voltado para investimentos nos anos de 2016 e 2015.

O superintendente da área de planejamento e pesquisa do BNDES, Fabio Giambiagi, explica que “como houve uma forte retração da formação bruta de capital fixo, pelo que apontam as contas nacionais dos últimos dois anos, isso fatalmente acabaria repercutindo nos indicadores de desembolsos do BNDES”.

De todos os setores avaliados, a agropecuária foi o único a registrar alta em relação ao ano passado. Ao todo, o crescimento foi de 3%, totalizando 6,9 bilhões de reais. Sob outro viés, a indústria foi o setor que mais sofreu queda, contabilizando uma baixa de 42%, mesma porcentagem em que a área de energia elétrica cresceu.