O prefeito de Goiânia Iris Rezende, ao lado de secretários e o representante do Consórcio responsável pelas obras do BRT em Goiânia, reuniu-se na manhã de hoje (20) no Paço Municipal, com a superintendente Regional da Caixa Econômica Federal em Goiás, Marise Fernandes.

Em busca de retomar as obras do BRT, Marise explicou em entrevista o que teria motivado a suspensão dos repasses dos recursos para a construção. De acordo com ela, não foram irregularidades que impediram a obra de prosseguir, mas sim uma necessidade de equilíbrio entre os preços divergentes na planilha de orçamentos. A discrepância teria sido apontada pelo Tribunal de Contas da União (Tcu)  e pela Controladoria Geral da União (Cgu). 

“Foram feitos apontamentos de desequilíbrio de preços para determinados itens de materiais e serviços, uns para mais, outros para menos, e agora precisamos fazer esses ajustes e submetê-los ao órgãos reguladores”, disse. 

Marise salientou ainda a preocupação que o prefeito Iris Rezende têm quanto à resolução do problema, já que a obra contará com um grande número de usuários, além da conclusão de uma série de transtornos para moradores e comerciantes da região em virtude da paralisação.

Estimada em R$ 242 milhões, o BRT já tem 22% das obras concluídas. Paralisadas desde setembro de 2016 por falta de contrapartida da prefeitura, as obras do corredor exclusivo do transporte coletivo, que liga a região norte à sul de Goiânia, numa extensão de 21km em Goiânia e mais 7km em Aparecida de Goiânia, foram retomadas pela gestão Iris Rezende em maio deste ano. A obra está prevista para ser concluída até 2019.