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sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Negligência

Presidente da Agetul diz que não ‘vê motivo’ para indenizar feridos em brinquedo

Durante sabatina na Câmara de Goiânia, presidente da Agetul sinalizou que prefeitura não pretende pagar indenizações a famílias

Postado em 3 de agosto de 2017 por Gislaine Xavier
Presidente da Agetul diz que não 'vê motivo' para indenizar feridos em brinquedo
Durante sabatina na Câmara de Goiânia

Em entrevista coletiva pouco antes de subir à tribuna do plenário da Câmara Municipal de Goiânia para dar explicações aos vereadores sobre o acidente, o presidente da Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul), Alexandre Magalhães, responsável pelo Parque Mutirama, disse nesta quinta-feira (3) que “não vê motivo” para indenizar as 13 pessoas que se feriram depois de um problema no brinquedo Twister, em Goiânia. 

Magalhães afirma que todo tipo de ajuda às vítimas foi devidamente prestado no momento do acidente e esse ressarcimento não é necessário“Não vejo motivo ainda de indenização. Estamos atendendo eles e dando tudo que for necessário. O que for preciso, o prefeito nos determinou que é para fazer e atender necessariamente essas pessoas da melhor maneira possível e estamos fazendo”, pontuou o presidente 

Engenheiro “voluntário”

Magalhães reafirmou que existe um profissional especializado responsável pelos brinquedos do Mutirama. Segundo ele, o engenheiro mecânico José Alfredo Rosendo Coelho trabalhou de forma comissionada nos últimos 15 anos no parque, mas seu contrato venceu no dia 31 de dezembro de 2016. Mesmo assim, ele seguiu atuando sem receber salários.

“O engenheiro ia todos os dias ao parque e participava da manutenção que ocorria entre 7h e 9h da manhã, levantava o que precisava fazer e depois ia embora. Ele não tinha salário, atuava voluntariamente. Quantas pessoas trabalham voluntariamente?”, questionou.

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO) já havia informado, por meio de nota, que durante fiscalização realizada no dia 26 de janeiro deste ano, “foi constatada a inexistência de profissional da engenharia responsável pela manutenção dos equipamentos eletromecânicos”. 

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