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terça-feira, 24 de dezembro de 2024
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Combate

Ministro russo considera alto o risco de combate entre EUA e Coreia do Norte

Ele lembrou que a Coreia do Norte diz que tem direito a fabricar armas nucleares e que inclusive já as tem

Postado em 11 de agosto de 2017 por Gislaine Xavier
Ministro russo considera alto o risco de combate entre EUA e Coreia do Norte
Ele lembrou que a Coreia do Norte diz que tem direito a fabricar armas nucleares e que inclusive já as tem

O ministro de Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, disse nesta sexta-feira (11) que é “muito alto” o risco de um confronto militar entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte, e lembrou que Moscou se opõe terminantemente ao armamento nuclear de Pyongyang. A informação é da EFE.

“Considero que o risco é muito alto. Especialmente levando em conta a atual retórica: soam claras ameaças do uso da força”, disse Lavrov. Ele lembrou que “a Coreia do Norte diz que tem direito a fabricar armas nucleares e que inclusive já as tem”. E reconheceu que Moscou está “muito preocupada” pelas ameaças de Washington de um possível ataque preventivo e as agressivas respostas de Pyongyang.

“Os comentários (nos EUA) de que é preciso realizar um ataque preventivo à Coreia do Norte e as afirmações de Pyongyang que é preciso atacar a ilha de Guam não param e isso algo é que nos preocupa muito”, apontou o chefe da diplomacia russa. Ele afirmou que fará todo o possível para evitar um conflito e pediu que Washington dê o primeiro passo para rebaixar a tensão.

“Opino que quando a situação desemboca praticamente em uma briga, quem deve dar o primeiro passo para se afastar dessa perigosa linha é o mais forte e astuto, ou seja, os Estados Unidos”, comentou.

Lavrov ainda lembrou que a Rússia e a China propuseram no começo de julho “um plano muito sensato para um duplo congelamento”. Por parte do regime de Kim Jong-un, visando suspender todos os testes de armas nucleares e mísseis balísticos, e para EUA e Coreia do Sul a suspensão das suas manobras militares conjuntas em grande escala. 

Agência Brasil 

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