EUA, Coreia do Sul e Japão pedem reunião da ONU sobre a Coreia do Norte
Além de solicitar a reunião do órgão máximo da ONU, o governo da Coreia do Sul reagiu ao novo teste balístico norte-coreano com quatro caças F-15K
As missões dos Estados Unidos, da Coreia do Sul e do Japão na Organização das Nações Unidas (ONU) pediram hoje (29) uma reunião de emergência do Conselho de Segurança, em resposta ao novo lançamento de um míssil norte-coreano que sobrevoou o território japonês antes de cair no Pacífico. A informação é da Agência EFE.
O pedido dos três países foi divulgado no Twitter, na conta da missão japonesa nas Nações Unidas. Além de solicitar a reunião do órgão máximo da ONU, o governo da Coreia do Sul reagiu ao novo teste balístico norte-coreano com quatro caças F-15K, que lançaram bombas sobre um alvo localizado perto da fronteira desmilitarizada que separa as duas Coreias (DMZ).
Os porta-vozes das forças sul-coreanas advertiram que a Coreia do Norte enfrentará represálias se continuar com seus testes, e observou que o mais recente significa “outra flagrante violação” das resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, conversou por telefone com o presidente americano, Donald Trump. Eles concordaram em exercer ainda mais pressão sobre a Coreia do Norte após o novo lançamento de um míssil.
Nesta terça-feira ocorreu o 13º lançamento de um míssil balístico por parte do país asiático neste ano. O primeiro foi no dia 4 de julho e levou ao Conselho de Segurança da ONU a aprovar um pacote de novas sanções contra a Coreia do Norte.
O míssil de hoje, disparado da região de Pyongyang, a capital norte-coreana, caiu a cerca de 1.180 quilômetros do Cabo de Erimo, no extremo nordeste do arquipélago japonês, após percorrer uma distância total de 2,7 mil quilômetros e alcançar o seu ponto máximo, de cerca de 550 quilômetros de altura, antes de cair no mar.
O novo teste norte-coreano ocorre após o lançamento, no último sábado (26), de três mísseis balísticos de curto alcance nas águas do Mar do Japão, e após a realização, no mês passado, do teste com dois mísseis balísticos intercontinentais.
Com informações da Agência Brasil
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