Hezbollah defende acordo com Estado Islâmico
Na tentativa de impedir trânsito entre fronteiras do Líbano e da Síria, Estados Unidos promoveram bombardeio
Um acordo entre o grupo xiita Hezbollah e o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) foi defendido nesta terça-feira (30) pelo líder do grupo libanês, Hassan Nasrallah, a fim de permitir que combatentes pudessem deixar o Líbano rumo à síria. Nasrallah também desmentiu que um comboio de ônibus tenha sido direcionado à fronteira com o Iraque, como havia sido informado previamente por autoridades iraquianas.
O primeiro-ministro iraquiano, Haider al Abadi, definiu o episódio como “inaceitável” a proposição que assegura o acordo, em permitir a locomoção de combatentes armados nas imediações da fronteira. Até o momento, cerca de 310 terroristas se renderam e o chefe do grupo xiita argumentou que o acordo foi firmado em virtude de uma “questão humanitária”. O motivo seria porquê o grupo jihadista se negava a revelar o local em que estavam militares libaneses seqüestrados em 2014.
Os Estados Unidos, por meio da coalização internacional, realizou nesta quarta-feira um bombardeio na província de Deir ez-Zor com o objetivo de bloquear a passagem do comboio de jihadistas evacuados da fronteira sírio libanesa.