Irma perde força e se torna tempestade tropical perto da costa da Flórida
Furacão estava a cerca de 50 quilômetros de Cedar Key e se desloca a cerca de 30 quilômetros por hora rumo ao noroeste
O furacão Irma foi rebaixado nesta segunda-feira (11) à
categoria de tempestade tropical junto à costa oeste da Flórida, avançando rumo
ao norte dos Estados Unidos, informou o Centro Nacional de Furacões dos EUA
(NHC, na sigla em inglês).
Em seu boletim das 9h (horário de Brasília), o NHC disse que
o Irma, que já tinha caído para categoria 1, apresentava ventos de até 120
quilômetros por hora, embora ainda produza rajadas quase tão fortes quanto às
de furacão. O fenômeno climático estava a cerca de 50 quilômetros de Cedar Key
e se desloca a cerca de 30 quilômetros por hora rumo ao noroeste, uma
trajetória que deve ser mantida até amanhã.
Ao longo das próximas horas, o Irma se moverá perto da costa
noroeste da península da Flórida, cruzará o Panhandle, a área mais continental
da península, e chegará ao sul da Geórgia durante a tarde, segundo o NHC.
Durante a noite de hoje e nesta terça, partirá rumo ao sudoeste da Geórgia e leste
do Alabama.
O fenômeno ainda apresenta sequências fortes de vento, mas
está previsto seu progressivo enfraquecimento, até que a partir de amanhã (12)
se torne uma depressão tropical. Entretanto, os ventos ainda são sentidos a 95
quilômetros do centro, especialmente na parte oeste, estendendo-se a até 665
quilômetros de distância.
O NHC aliviou alguns dos alertas e advertências para algumas
áreas da Flórida. Porém, advertiu sobre o perigo de tempestades ciclônicas que
podem alagar áreas próximas a costas habitualmente secas. Em alguns pontos, o
nível do mar pode ser elevado em até 1m83.
Até agora, são três as mortes confirmadas como consequência
do Irma na Flórida, mas a rede de televisão ABC informou hoje sobre duas novas
vítimas, ambas por acidentes de trânsito decorrentes do fenômeno.
Segundo o último boletim do Escritório de Gestão de Desastres
da Flórida, mais de 3,8 milhões de pessoas estão sem energia elétrica. As
companhias fornecedoras, no entanto, dizem que esse número é maior.
Fonte: Agência Brasil e Agência EFE. (Foto: Reprodução)