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domingo, 24 de novembro de 2024
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Dia Mundial do Alzheimer

Oito mitos e verdades sobre a doença

Alzheimer não é uma doença genética, nem tem como sintoma a perda de memória. Descobra mais detalhes

Postado em 21 de setembro de 2017 por Guilherme Araújo
Oito mitos e verdades sobre a doença
Alzheimer não é uma doença genética

Hoje, 21, é celebrado o Dia Mundial do Alzheimer e para esclarecer algumas informações que podem nos confundir devido a alguns mitos da ‘sabedoria’ popular, laboratório especializado no diagnóstico de doenças autoimunes, infecciosas, alergias e genéticas, esclarece oito mitos e verdades sobre o Alzheimer.

1. Alzheimer é uma doença genética

MITO. Apenas 2 a 5% dos casos de Alzheimer são causados por mutação genética, e mesmo assim sem correlação de hereditariedade. A maioria das desordens mentais, como o Alzheimer, são aleatórias e o fator de risco mais importante é a idade.

2. O primeiro sintoma da doença de Alzheimer é a perda de memória.

MITO. A perda de memória é um sinal comum do Alzheimer mas nem sempre é o sintoma inicial. A dificuldade de linguagem, desorientação no tempo e espaço, alterações de comportamento e humor e dificuldade de planejamento são em muitos casos os primeiros sintomas da doença.

3. Nem todos os problemas de memória são devido ao Alzheimer

VERDADEIRO. O Alzheimer é apenas uma das doenças que podem afetar a memória. O estresse, depressão, diabetes, doença da tireóide e outras demências como Doença de Parkinson e esclerose múltipla, podem afetar a memória.

4. Mulheres têm mais chance de desenvolver Alzheimer

VERDADEIRO. A doença de Alzheimer afeta duas vezes mais mulheres que os homens! O fato é que as mulheres vivem mais que os homens e um dos principais fatores de risco da doença é a idade.

5. Demências são consequências do envelhecimento

MITO. Primeiro devemos explicar que demência não significa loucura. Demência é um quadro diagnóstico cujo paciente apresenta perda cognitiva progressiva. As demências não são consequência do envelhecimento, apesar de comum, as demências não fazem parte do envelhecimento normal.

6. O diagnóstico do Alzheimer é muito difícil

FALSO. Não existe um único critério específico e confiável para o diagnóstico de Alzheimer, mas uma combinação de testes, e todos disponíveis na medicina laboratorial. A combinação de anamnese, perfil neuropsicológico, imagens cerebrais e biomarcadores de líquor (proteína total tau, tau fosforilada, Beta-amilóides 1-40 e 1-42) diferenciam o Alzheimer de outras demências ainda no estágio inicial da doença. Esses testes estão todos disponíveis no Brasil atualmente, converse com seu médico.

7. A doença de Alzheimer não tem cura.

VERDADEIRO. Apesar de não ter cura, alguns tratamentos podem retardar a evolução da doença e minimizar os sintomas. Por isso o diagnóstico precoce é um importante aliado para retardar a progressão da doença.

8. É possível evitar o Alzheimer.

PARCIALMENTE VERDADEIRO. Atividades cognitivas, alimentação saudável e exercícios físicos apesar de não impedirem o desenvolvimento da doença, contribuem para retardar o início e o aparecimento dos sintomas. 

Fonte: EUROIMMUN 

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