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domingo, 24 de novembro de 2024
Restrições de ingresso

Venezuela classifica como “irracional” novo decreto de Trump contra o país

Segundo o decreto, a Venezuela foi incluída porque o governo do país “não coopera em verificar se seus cidadãos representam ameaças para a segurança nacional ou a segurança pública dos EUA”

Postado em 25 de setembro de 2017 por Márcio Souza
Venezuela classifica como “irracional” novo decreto de Trump contra o país
Segundo o decreto

O governo da Venezuela
classificou nesta segunda-feira (22) de “irracional” a medida adotada
ontem pelos Estados Unidos contra o país e condenou as ações unilaterais
americanas. O novo decreto do presidente Donald
Trump impõe restrições de ingresso nos EUA a cidadãos de oito nações, entre
elas a Venezuela. A informação é da EFE.

O Ministério das Relações
Exteriores venezuelano disse em comunicado que o país “rejeita
categoricamente a irracional decisão do governo dos Estados Unidos de
considerar uma vez mais o nobre povo venezuelano como uma ameaça a sua
segurança nacional, nesta ocasião sob falsos pressupostos que delineiam uma
ameaça terrorista e à ordem pública americana”. Segundo os EUA, o novo
decreto de Trump, que entrará em vigor no dia 18 de outubro, pretende
“melhorar a capacidade e os processos de vigilância para detectar a
tentativa de entrada nos Estados Unidos de terroristas ou de outras ameaças à
segurança pública”. Além da Venezuela, também estão na nova lista a Coreia
do Norte e o Chade.

Segundo o decreto, a Venezuela
foi incluída porque o governo do país “não coopera em verificar se seus
cidadãos representam ameaças para a segurança nacional ou a segurança pública
dos EUA”. As restrições de ingresso de venezuelanos são focadas em
“funcionários do governo responsáveis pelas deficiências
identificadas”.

A Chancelaria venezuelana
criticou a medida, afirmando que as “ações inamistosas e hostis” dos
EUA buscam estigmatizar o país com o “pretexto da luta contra o
terrorismo”, deixando de fora da relação outros governos que seriam
responsáveis por esse “flagelo”. Para o órgão, as ações são parte de
uma “campanha de agressões sistemáticas” contra o país e que os EUA
tentam justificar a luta contra o terrorismo para “alcançar objetivos
políticos” e pressionar o governo chavista.

Para a Venezuela, os EUA estão
violando os propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas sobre o direito
internacional e também às normas que devem reger as relações entre os países.

Nesse sentido, o país
sul-americano afirma que “repudia as condutas imperiais” dos EUA e
informa que, seguindo o princípio de reciprocidade, considerará as medidas
necessárias para “defender o interesse e a soberania nacional”. 

Com informações da Agência Brasil. Foto: Reprodução

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