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quarta-feira, 28 de agosto de 2024
Teatro

Espetáculo ‘Baseado na Vida’ prossegue com apresentações em GO

O trabalho é inspirado na música “Faroeste Caboclo” de Renato Russo, da banda Legião Urbana

Postado em 26 de setembro de 2017 por Kamilla Lemes
Espetáculo ‘Baseado na Vida’ prossegue com apresentações em GO
O trabalho é inspirado na música “Faroeste Caboclo” de Renato Russo

O
Grupo de Teatro Arte & Fatos da PUC Goiás estreou, ontem (25) a peça
teatral ‘Baseado na Vida: a Saga de João de Santo Cristo’. A apresentação de
hoje (26) será às às 9h30 na Escola Municipal Marcos Antônio Dias Batista. Na
quarta (27), às 14h, a peça poderá ser vista no Ponto de Cultura Cidade Livre,
e no dia 29, às 12h10, no Teatro Sonhus. As apresentações são gratuitas.

Segundo
o dramaturgo e diretor do grupo, Danilo Alencar, o trabalho traz à tona a
situação da sociedade brasileira contemporânea. “O espectador tem diante de si
um espelho que reflete a realidade do que somos ou o ideal que poderíamos ser.”
Migração, preconceito, tráfico de drogas, tortura e violência são algumas das
vertentes contextualizadas na peça.

Para retratar a violência, Alencar recorre ao
gênero cinematográfico western, como O Matador (1950), do americano
Henry King; O Dólar Furado (1965), do italiano Giorgio Ferroni; Butch Cassidy
(1969), do estadunidense George Roy Hill; e Django Livre (2012), do
norte-americano Quentin Tarantino. “O faroeste nunca passou”, afirma o diretor.
O espetáculo é apoiado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura, de Goiânia –
GO. O elenco é composto pelo Núcleo Experimental do Grupo.

A obra é inspirada na composição de Renato Russo:
“Faroeste Caboclo”, canção da banda de rock brasiliense “Legião Urbana”. “Sob a
ótica de Danilo Alencar, a saga de João de Santo Cristo – personagem da música – é
iniciada quando migra do interior da Bahia para Brasília, em busca de vida
melhor. Sonho que o protagonista compartilha com retirantes que fogem da fome e
má sorte, levando consigo dor, tristeza e revolta. Inspirado na música, mas
baseado na vida, o espetáculo faz alegoria aos milhões de “Joãos” Brasil a fora
e ao destino do verdadeiro Cristo”, explica André Larô, assistente de direção. 

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