O Hoje, O Melhor Conteúdo Online e Impresso, Notícias, Goiânia, Goiás Brasil e do Mundo - Skip to main content

domingo, 24 de novembro de 2024
PublicidadePublicidade
O cachorro é a cara do dono

Conheça os motivos científicos para tanta semelhança entre você e seu pet

Especialista em comportamento animal explica que a genética, ambiente e aprendizagem definem o temperamento dos cães e os deixam parecidos com seus tutores

Postado em 3 de outubro de 2017 por Márcio Souza
Conheça os motivos científicos para tanta semelhança entre você e seu pet
Especialista em comportamento animal explica que a genética

Muita gente costuma dizer que os
cães são a cara do dono! Afinal, é comum que muitos tutores identifiquem
diversas semelhanças com seus cachorros, como: comportamento, reações, manias,
expressões, entre outros. O que poucos sabem, é que há explicações científicas
para tanta semelhança.

O zootecnista e especialista em
comportamento animal, Renato Zanetti, explica que há alguns fatores que
determinam o temperamento do pet. São eles: genética, ambiente e aprendizagem.
Porém, mesmo esses elementos sendo determinantes para a personalidade do cão,
eles não atuam de maneira proporcional.

O especialista explica que, se de
uma ninhada, você escolheu um cão esperto, destemido e brincalhão,
consequentemente ele tem uma genética muito ativa. Se a sua família é
animada, que sempre brinca com o cão, mantendo uma interatividade constante com
o pet, ele também terá o fator ambiente, que faz com que ele continue
elétrico. Logo, o cão aprende que sempre que fizer uma “baguncinha”
ele terá interações e bons momentos com os membros da família.

“Desta forma, o cão conta com a
sinergia dos três elementos determinantes para o seu comportamento, (genética,
ambiente e aprendizagem) e adquiri características semelhantes ao do dono”,
afirma o zootecnista e especialista em comportamento animal, Renato Zanetti.

Zanetti ressalta ainda, que esse
mesmo cão geneticamente ativo pode ter outro tipo de comportamento, de acordo
com diferentes ambientes e perfis de donos.

“Imagine que este mesmo cão vá
morar numa casa com um casal de idosos, com baixa interação física e pouca
interatividade. Toda vez que o cão fica quietinho no colo e no sofá, enquanto o
casal assiste TV, por exemplo, ele recebe carinho e outros estímulos. O
ambiente é o mais pacato possível e o cão aprende que sempre há uma recompensa
quando está calmo. Ele é o mesmo cão geneticamente ativo, mas em ambientes e
aprendizagens diferentes”, afirma Zanetti. 

Foto: Site Foto Comédia 

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos canais de comunicação do O Hoje para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.
Veja também