Até o final deste ano, os 22 pacientes residentes do Hospital de Dermatologia Sanitária e Reabilitação Santa Marta estarão alojados em um novo e moderno prédio construído pelo Governo de Goiás para abrigá-las. O novo endereço irá proporcionar a essas pessoas, idosas e sozinhas com sequelas da hanseníase, muito mais conforto e qualidade de vida.

Denominado Residência Assistencial, o prédio é uma instituição de longa permanência, composta por 23 apartamentos individuais com 18,17m2 , além de 183,28m 2 de praça de banho de sol e 353,58 m2 de área de convivência, que perfaz o total de 1.323,66 m2 de área construída com investimento total de R$ 5.598.253,33.

O projeto traz como benefício direto instalações acessíveis e climatizadas, monitoradas 24 horas. Trata-se de um resgate do Governo do Estado aos 22 pacientes residentes do HDS, com dependências físicas e emocionais decorrentes de sequelas da Hanseníase, e do isolamento social. A estrutura conta com: posto de enfermagem, farmácia, consultórios, refeitório e serviço de nutrição e lavanderia para assistência aos residentes.

Iniciada no mesmo dia que o governador Marconi Perillo assinou a Ordem de Serviço para a construção, em 29 de julho de 2016, a obra já está com a estrutura física pronta. No momento, o prédio está em fase de acabamento, compra de mobiliário, entre outros itens.

Hospital de Dermatologia Sanitária e Reabilitação Santa Marta – HDS

O Hospital de Dermatologia Sanitária e Reabilitação Santa Marta, antiga Colônia Santa Marta, é hoje uma unidade da SES Goiás que presta serviços de saúde ambulatoriais e que já realizou de 12 de dezembro de 2013 – ano que iniciou a gestão da AGIR no HDS – a setembro de 2017 um total de 1.491.615 procedimentos (consultas médicas, exames, atendimentos de enfermagem, odontologia, nutrição, fisioterapia e dos demais membros da equipe multiprofissional).

A instituição abriga 22 pacientes que foram no passado internados compulsoriamente e que, já curados da hanseníase, apresentam em sua maioria alto grau de dependência física e emocional decorrentes de seqüelas e do isolamento social, e que contam hoje com a tutela do Estado para viver. Atualmente os mesmos habitam pavilhões precários na área destinada à construção do hospital, e que serão demolidos oportunamente. Destina-se a estes pacientes o novo prédio da Residência Assistencial.

Ao assinar a Ordem de Serviço (OS) determinando a construção da Residência Assistencial, o governador Marconi Perillo disse ser a decisão um ato de fé e de responsabilidade social. “Os 23 apartamentos irão abrigar os pacientes internos que aqui residem, iremos oferecer mais conforto, cidadania e dignidade”, ressaltou.