Foi ainda na década de 1970 que Gilberto Gil esteve em
Lagos, na Nigéria, para participar do Festival Mundial de Arte e Cultura Negra.
Chegando lá, encontrou um cenário que lembrava a paisagem suburbana dos conjuntos
habitacionais do Rio de Janeiro e de Salvador construídos na década de 1950.

Foi justamente inspirado por esta visão que Gil lançou o
disco Refavela. Frente à ideia de imergir em um repertório do álbum, um dos
nomes de maior peso na música popular brasileira, e comemorando seus 40 anos de
lançamento que o mestre vem a Goiânia como uma das cabeças do Festival Bananada
2018.

No setlist, estão releituras das músicas do álbum, bem como
canções que fizeram parte do show original que prometem uma mescla de cultura e
música. A completar 20 anos em 2018, o festival já tem data para acontecer, entre
os dias 7 e 13 de maio, com uma programação que recheada de artes visuais,
gastronomia, convergência cultural e nomes da música nacional e internacional.  

Os ingressos de passaporte “no escuro”, que dá acesso à programação em todos os dias de festa, já estão à venda e custam R$ 120. 

Foto: Divulgação