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domingo, 1 de setembro de 2024
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Teatro

Coletivo 22 apresenta ‘Entre Raízes, Corpos e Fé’ neste sábado em Goiânia

Projeto de circulação da arte se encerra com espetáculo gratuito em bosque do Setor Sul

Postado em 21 de outubro de 2017 por Sheyla Sousa
Coletivo 22 apresenta ‘Entre Raízes
Projeto de circulação da arte se encerra com espetáculo gratuito em bosque do Setor Sul

No ano em que completa 16 anos de estrada, o Coletivo 22 circula, desde agosto, em escolas e praças de Goiânia levando espetáculos e oficinas. Financiados pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura, o projeto Corpo, Cultura e Cidade: Coletivo 22 em Circulação caminha para o fim com apresentação do espetáculo Entre Raízes, Corpos e Fé, neste sábado (21), às 18h, no Bosque Passarinho, Setor Sul. 

O espetáculo oferece ao público o contato com nossa ancestralidade, nossa cultura afro, nossas tradições da cultura popular brasileira – além de ter a mulher como centro da obra, de acordo com a diretora do coletivo Renata Lima.  “A performance Entre Raízes, Corpos e Fé traz para cena a força e imagem da mulher explorando a noção de ancestralidade. A performance poetiza a existência e o ser feminino de parteiras, raizeiras e benzedeiras do Cerrado goiano’, comenta a diretora.

O espetáculo

Entre Raízes, Corpos e Fé é uma performance realizada por cinco mulheres, inspirada no fluxo entre o cotidiano e o ritual presente nos saberes e fazeres de mulheres do Cerrado. O calor da fogueira no entardecer do Cerrado, o chá e o som das caixas desenham os fios da tecitura de uma dramaturgia corporal que toma a poética da alteridade e o espaço de ‘fora’, isto é, jardins, parques e praças arborizadas como contexto.

O Coletivo

Os primeiros passos do grupo começaram em Campinas (SP). Em seguida, o trabalho se desenvolveu na capital paulistana, local que se forjou como ponto de encontro e de passagem de diferentes trajetórias. Constituem a história do grupo o curso de graduação em Dança na Unicamp, a experiência em grupos de pesquisa e performance em cultura popular brasileira e a capoeira angola.

Em 2010, o trabalho passou a ser desenvolvido em Goiânia, reunindo estudantes, músicos, professores e pesquisadores de dança, teatro e música. A reunião de pessoas com diferentes bagagens faz do trabalho do grupo uma intersecção entre teatro, dança e cultura popular. Sua trupe, composta por artistas de formações distintas, assume o desafio de dançar, tocar e cantar em cena. De lá para cá, aprovaram oito projetos por editais de Lei Municipal de Incentivo à Cultura, Fundo de Cultura Estadual, prêmio Klauss Viana (Funarte) e Procultura.

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