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terça-feira, 26 de novembro de 2024
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Saúde

Lista de medicamentos do SUS cresce 25%

Nova edição conta agora com oncológicos e hospitalares, excluídos da lista em 2010

Postado em 25 de outubro de 2017 por Guilherme Araújo
Lista de medicamentos do SUS cresce 25%
Nova edição conta agora com oncológicos e hospitalares

O Ministério da Saúde anunciou na manhã desta quarta-feira
(25) que padronizará a assistência farmacêutica por níveis de atenção. A partir
de agora, a população terá em mãos informações sobre quais medicamentos estão
disponíveis na rede pública e quem é o responsável por sua aquisição.

A próxima versão da Relação Nacional de Medicamentos
Essenciais 2018 (Rename) contará com medicamentos indicados pela assistência
hospitalar e oncológica, excluídos da lista desde 2010. A lista trará ainda a
disponibilidade de medicamentos por níveis de atenção e cuidado.

“Antes era um documento burocrático interno nosso e agora
transformamos em uma ferramenta para o usuário, gestor, profissional e órgãos
de controle. É um facilitador de acesso de informações para todos e, tendo essa
informação, evidentemente, as pessoas buscarão consolidar o seu direito de
acesso a esses medicamentos”, disse o ministro da saúde, Ricardo Barros.

A Rename tem função de padronizar os medicamentos indicados
para a assistência do SUS, em um instrumento dinâmico, online e em constante
atualização. No total, a Rename contará a partir de agora com 1098 medicamentos
e insumos, frente aos 869 que a lista anterior trazia. Fazem parte da lista
remédios como anestésicos e adjuvantes, isoflurano líquido volátil, propofol 10
mg/ML, os antimicrobianos, vancomicina 500 mg, meropenem 500.

Nas últimas edições, a Rename atendia a critérios técnicos
do Ministério da Saúde de acordo com o financiamento da assistência
farmacêutica, dividida por: básicos, estratégicos e especializados. Com a
mudança, a nova relação organiza os itens por linhas de atenção e cuidado,
direcionando a oferta entre: atenção básica, atenção especializada
ambulatorial, hospitalar e oncológica. A nova padronização foi pactuada na
Comissão Intergestores Tripartite neste ano. 

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